TEONTOLOGIA

Que o amor e a paz do Senhor Jesus esteja sempre com todos!

Oração

Pai soberano, Pai eterno, toda honra e toda glória seja para Ti, te agradecemos pelo seu amor, pela sua misericórdia, obrigada pelo os livramentos, obrigada pela sua graça, obrigada por permitir está conhecendo mais e mais do Senhor Meu Deus, te peço Pai para que dê compreensão da Tua Palavra aos leitores para promover sua glória, abra os caminhos do entendimento. Abençoe Pai os meus irmãos enfermos, fortalece a minha fé, não nos deixe cair em tentação, que seja feita a tua vontade e não a minha. Que o Teu Reino avance, oro em nome do meu Senhor Jesus Cristo.

O que é Teontologia? É um estudo da teologia que aborda questões relacionadas ao ser de “DEUS” , ou seja é a doutrina de Deus. Tem como objetivo específico, de acordo com a direção e orientação da Palavra de Deus, responder estas e outras perguntas que estão nas mentes dos seres humanos a respeito do “ser de Deus”.Contudo, todo homem tem que ter a humildade de reconhecer que o próprio Deus não quis dar-se a conhecer de maneira absoluta, apenas o necessário para que o homem pudesse conhecê-Lo (Dt 29.29). O conhecimento de Deus se dá pela fé que tivermos nEle, reconhecendo como um poder que nos é superior, na esperança de que um dia, no além, compreenderemos os mistérios da Sua existência absoluta.

O significado da palavra  teontologia vem do grego e é formada por três vocábulos: theos, “Deus”, ontos, “ser”, e logos, “palavra” ou “lógica”. Daí o significado de teontologia diz respeito ao estudo do ser de Deus.

O fundamento de todo conhecimento verdadeiro de Deus só pode ser a clara compreensão mental de Suas perfeições, segundo revelam as Ecrituras Sagrada. Não nos é possível servir nem adorar a um Deus desconhecido, nem depositar nEle a nossa confiança. Necessitamos algo mais que um conhecimento de Deus, só conhecemos verdadeiramente a Deus em nossa alma, quando nos redemos a Ele, quando nos submetemos à Sua autoridade e quando os seus preceitos e mandamentos regulam todos os pormenores da nossa vida. A.W. Pindk.

Teontologia, a doutrina sobre o ser de Deus.

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 22:13).”

O QUE DEUS É ?

Embora muita vezes Deus seja inexplicável, Deus é a Perfeição, soberania, único, eterno, imutável, incontestável, inquestionável, palavra, puro, verdade, imaculado, Criador, onisciente, onipresente, onipotente, as Escrituras não nos descrevem Deus, não nos traçam um perfil de sua pessoa,não nos apresentam um quadro de sua individualidade ou maneira de ser. Elas partem dos pressupostos de sua indiscutível da sua excelência existência, inquestionável autoridade, ilimitado poder, perfeitíssima moralidade, santidade imaculada e virtudes completíssimas. Todos os atributos de Deus, os incomunicáveis e os comunicáveis, fazem parte da essência divina, pertencem à sua específica natureza. A Bíblia, portanto, não nos diz quem é Deus; preocupa-se em comunicar a sua Palavra, descrever as suas obras criadoras, os seus feitos redentores, o seu papel providencial de Juiz universal. Os escritos sagrados mostram a Soberana iniciativa de Deus: na criação, na eleição, na ordenação, na redenção, instituição do culto, na dádiva da lei, na encarnação do Verbo, na implantação do governo messiânico e no anúncio do reino escatológico. Sabemos o que Deus é pelo que Ele tem feito, faz e certamente fará.

Quem é Deus?

“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. João 4:24

Deus é espírito, em si e por si infinito em seu ser, glória, bem-aventurança e perfeição; todo-suficiente, eterno, imutável, insondável, onipresente, infinito em poder, sabedoria, santidade, justiça, misericórdia e clemência, longânimo e cheio de bondade e verdade.João 4:24; Exo. 3:14; Job. 11:7-9; At. 5:2; I Tim. 6:15; Mat. 5:48; Rom. 11:35-36 Sal. 90:2 -145:3 e 139:1, 2, 7; Mal. 2:6; Apoc. 4:8; Heb. 4:13; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Deut. 32:4; Exo. 34:6. Catecismo Maior de Westminster

O Deus que se revela

Donde se infere que há um Deus?A própria luz da natureza no espírito do homem e as obras de Deus claramente manifestam que existe um Deus; porém só a sua Palavra e o seu Espírito o revelam de um modo suficiente e eficazmente aos homens para a sua salvação.Rom. 1:19-20; 1 Cor. 2:9-10: II Tim. 3,15-17.

Que é a Palavra de Deus? A Palavra é a revelação de Deus para humanidade. As Escrituras Sagradas, o Velho e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus, a única regra de fé e prática. II Tim. 3:16; 11 Pedro 1:19 21; Isa. 8:20; Luc. 16:29, 31; Gal. 1:8-9.Catecismo Maior de Westminster

O que é revelação geral e revelação especial?

“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós. Atos 17:24-27

 A revelação geral e a revelação especial são as duas formas que Deus tem escolhido para Se revelar à humanidade. A revelação geral se refere às verdades gerais que podemos aprender sobre Deus através da natureza. A revelação especial se refere às verdades mais específicas que podemos aprender sobre Deus, através da revelação especial Deus proporciona aos homens sobre Sua natureza, Sua vontade e propósito e sua obra para redenção de Seu povo.

Em relação a revelação geral, que é uma auto manifestação de Deus a todos os seres humanos. Podemos dizer que através deste Salmos 19:1-4 declara: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.” De acordo com essa passagem, a existência e o poder de Deus podem ser vistos claramente através da observação do universo. A ordem, detalhes e maravilha da criação falam da existência de um Criador poderoso e glorioso.

A revelação geral também é ensinada em Romanos 1:20: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu “eterno poder”, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”. Semelhante ao Salmo 19, Romanos 1:20 ensina que o poder eterno e a natureza divina de Deus “claramente se conhecem” e são “percebidos” pelo que foi criado, e não há nenhuma desculpa para negar esses fatos. Com essas Escrituras em mente, talvez uma definição de revelação geral seria: “A revelação de Deus a todas as pessoas, em todos os momentos e em todos os lugares que prova que Deus existe e que Ele é inteligente, poderoso e transcendente.”

Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; Romanos 1:20

A revelação especial É como Deus escolheu Se revelar para apenas aqueles que têm contato com a Palavra de Deus. O processo da revelação especial de Deus foi longo e progressivo conforme a história da redenção era desenvolvida. Durante esse processo Deus se revelou de forma pessoal a certas pessoas, e se comunicou com elas de um modo inteligível em linguagem humana.Ela inclui aparições físicas de Deus, sonhos, visões, a Palavra escrita de Deus e mais importante – Jesus Cristo. A Bíblia registra Deus aparecendo de forma física várias vezes (alguns exemplos: Gênesis 3:8; 18:1; Êxodo 3:1-4; 34:5-7). A Bíblia registra Deus falando a pessoas através de sonhos (Gênesis 28:12; 37:5; 1 Reis 3:5; Daniel capítulo 2) e visões (Gênesis 15:1; Ezequiel 8:3-4; Daniel capítulo 7; 2 Coríntios 12:1-7).

Uma parte importante da revelação de Deus é a Sua Palavra, a Bíblia, a qual também é uma forma de revelação especial. Deus de forma milagrosa guiou os autores das Escrituras a registrarem corretamente a Sua mensagem à humanidade, ao mesmo tempo usando os seus estilos e personalidades. A palavra de Deus é viva e ativa (Hebreus 4:12). A Palavra de Deus é inspirada, útil e suficiente (2 Timóteo 3:16-17). Deus determinou que a verdade sobre Si mesmo seria registrada na forma escrita porque sabia da imperfeição e falta de confiabilidade da tradição oral. Ele também sabia que os sonhos e visões dos homens poderiam ser mal interpretados e as lembranças desses sonhos distorcidas. Deus decidiu revelar através da Bíblia tudo que a humanidade precisava saber sobre Ele, o que Ele quer e o que tem feito por nós. Ele também tem prometido sustentá-la e preservá-la por todos os tempos.

No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. João 1:1

A forma suprema da revelação especial é a pessoa de Jesus Cristo. Deus se tornou um ser humano (João 1:1,14). Hebreus 1:1-3 resume muito bem: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser.” Deus se tornou um ser humano na pessoa de Jesus Cristo para se identificar conosco, para ser um exemplo para nós, para nos ensinar, para Se revelar a nós e, mais importante, para nos providenciar salvação ao Se humilhar com morte na cruz (Filipenses 2:6-8). Jesus Cristo é a “revelação especial” mais suprema de Deus

Deus é um só? Há um só Deus verdadeiro, mas Ele se manifesta de três maneira diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo, que chamanos de Trindade. Mateus 28:18-19

A Trindade ! Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade:Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. O Pai não é de ninguém: não é gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente Procedente do Pai e do Filho. Confissão de fé de Westminster.

A Confissão de Fé de Westminster explica: .“Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado nas Escrituras ou pode ser lógica e claramente deduzido dela” (1.6). A doutrina da Trindade não é expressamente estabelecida nas Escrituras no sentido técnico descrito acima, mas certamente pode ser, “lógica e claramente deduzido dela”. Então, o que as Escrituras ensinam expressamente?

Primeiro, as Escrituras ensinam expressamente que existe apenas um Deus. Há pouquíssima controvérsia sobre essa proposição entre aqueles que aceitam a autoridade das Escrituras. Quase todas as páginas das Escrituras testificam a verdade de que existe um e apenas um Deus. Deuteronômio 4.35 é representativo quando diz: “A ti te foi mostrado para que soubesses que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão Ele”. (ver também Dt 4.39; 32.39; Is 43.10; 44. 6-8). O politeísmo e a idolatria das nações que cercam Israel são fortemente condenados pelo fato de que Javé é Deus e de que não há outro (Is 44.6-20).

Segundo, as Escrituras ensinam expressamente que o Pai é Deus. Essa afirmação também é relativamente incontroversa na história da igreja. Jesus fala de “Deus Pai” (por exemplo, João 6.27). Paulo fala inúmeras vezes de “Deus nosso Pai” e “Deus Pai” (por exemplo, Rm 1.7; 1Co 1.3; 8. 6; 15.24; 2Co 1.2; Gl 1. 1,3; Ef 1.2; 5.20; 6.23; Fl 1.2; 2.11; Cl 1.2; 3.17; 1Ts 1.1; 2Ts 1.1, 2; 2.16; 1Tm 1. 2; 2Tm 1.2; Tt 1.4; Fl 3). Portanto, as Escrituras são claras: existe um Deus e o Pai é Deus.

Terceiro, as Escrituras ensinam expressamente que o Filho é Deus. Se tudo o que as Escrituras ensinassem fosse que existe um Deus e que o Pai é Deus, haveria pouca dificuldade. Um cristão poderia facilmente concluir que, no Antigo Testamento, esse Deus era mencionado como Javé e, no Novo Testamento, é revelado que ele é o Pai. As coisas se tornam mais complicadas, no entanto, por causa do que as Escrituras ensinam expressamente sobre o Filho, sobre Jesus, o Messias.

As escrituras identificam explicitamente o Filho como Deus. No prólogo do evangelho de João, por exemplo, lemos: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Aqui, o “Verbo” é identificado como Deus (“era Deus”) e ao mesmo tempo distinto de Deus (“com Deus”). Quem é esse “verbo”? O versículo 14 revela a resposta: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai”. O Verbo é Jesus, o Filho. João 1:1

Existem muitas outras maneiras pelas quais Jesus é identificado como Deus, pelos autores das Escrituras. Ele é, por exemplo, identificado como aquele de quem o Antigo Testamento fala como Javé. Um exemplo deve ser suficiente. O evangelho de Marcos começa com uma citação de Isaías 40. 3. Na profecia original, Isaías está confortando o povo com a promessa de que um dia o Senhor virá a Israel. Eles são instruídos a “preparar o caminho do Senhor”. A palavra “Senhor” aqui é uma tradução do nome hebraico Yahweh. No evangelho de Marcos, Jesus é quem cumpre essa profecia. João Batista prepara o caminho do Senhor Jesus, que vem a Israel. Jesus é, assim, identificado como o Senhor, que agora veio a Israel como prometido.

Também é significativo que, ao longo do Novo Testamento, sejam atribuídas a Jesus, palavras, ações e características que são propriamente atribuídas apenas a quem é Deus. Ele é adorado (Mt 2.2). Ele incentiva seus discípulos a orarem a ele (Jo 14.14). Ele perdoa o pecado (Mt 9. 1-8; Mc 2. 1-12; Lc 5.17-26). Ele é o Criador (Jo 1.3; Cl 1.16). Ele sustenta todas as coisas criadas (Cl 1.17). Ele é soberano sobre a natureza (Mt 8 23-27). Ele será o juiz no último dia (Jo 5.22; At 10.42). As Escrituras não poderiam afirmar essas coisas como verdadeiras para o Filho se o Filho não fosse Deus.

Quarto, as Escrituras ensinam expressamente que o Espírito Santo é Deus. Essa afirmação foi contestada pelos hereges tanto quanto a afirmação de que o Filho é Deus, mas a autoridade da Palavra das Escrituras é o nosso padrão, e o que ela ensina é a base da nossa fé. Muitos cristãos estão cientes da maneira pela qual o Espírito Santo é identificado com Deus em Atos 5. 3-4, onde mentir para o Espírito Santo é equiparado a mentir para Deus, mas alguns cristãos incorretamente acreditam que essa passagem é a única evidência bíblica para a divindade do Espírito Santo. Não é. As restrições desse espaço, desse artigo, impedem uma discussão completa de todas as passagens relevantes, mas algumas podem ser observadas.

Compare, por exemplo, Isaías 6.8-10 com Atos 28.25-27. Isaías apresenta uma declaração de Yahweh em sua profecia. Em Atos, Paulo atribui a declaração ao Espírito Santo. Em outras palavras, o que o Senhor disse é o que o Espírito Santo disse. Vemos algo semelhante comparando o Salmo 95.7-11 com Hebreus 3.7-11. O que o Senhor diz no Salmo 95, o autor de Hebreus atribui ao Espírito Santo.

Quinto, as Escrituras ensinam expressamente que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são distintos. Se tudo o que tivéssemos nas Escrituras fossem os quatro primeiros ensinamentos expostos acima, poderíamos chegar à conclusão de que eles poderiam ser entendidos como ensinando que existe um Deus e que esse Deus às vezes se manifesta como Pai, às vezes como Filho, e às vezes como o Espírito Santo. Essa solução, no entanto, deve ser descartada, porque além de fornecer os quatro ensinamentos anteriores, as Escrituras também distinguem os três de tal maneira que cada pessoa não é a outra, embora seja Deus.

As Escrituras distinguem claramente o Pai do Filho. O Pai enviou o Filho (Jo 3. 16-17; Gl 4.4). O Pai e o Filho se amam (Jo 3.35; 5.20; 14.31). Eles falam um com o outro (Jo 11. 41-42. Eles se conhecem (Mt 11.27). O Filho é nosso advogado junto ao Pai (1Jo 2. 1). Nenhum desses textos faz sentido, a menos que o Pai se diferencie do Filho.

As Escrituras também distinguem claramente o Filho do Espírito Santo. O Espírito Santo desce sobre o Filho no seu batismo (Lc 3.22). O Espírito Santo é outro Consolador (Jo 14.16). O Filho envia o Espírito Santo (15.26; 16.7). O Espírito Santo glorifica o Filho (16.13-14). Finalmente, as Escrituras distinguem o Pai do Espírito Santo. O Pai envia o Espírito Santo (14.15; 15.26). Diz-se que o Espírito Santo intercede junto ao Pai (Rm 8.26-27). As três se distinguem em numerosas passagens, mas a mais familiar faz parte da Grande Comissão de Jesus quando ele ordena aos discípulos que batizem as nações “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

O decreto de Deus – Um decreto é uma determinação ou uma ordem de alguém que tem autoridade suprema. Deus é soberano e tem o direito absoluto de fazer o que lhe apraz, ou seja o decreto divino é o termo geral, e refere-se ao plano de Deus em toda s criação. Deus fundou as coisas através do poder de sua boca e firmou a existência através da sua palavra! No fim da criação, Ele criou você, escreveu e estabeleceu sobre você um Decreto irrevogável!

Os Atributos de Deus

Os atributos de Deus são dividos em dois grupos, os comunicáves e os incomuniocáves.

O que são os comunicáveis? São aqueles que Deus deseja compartilhar com o homem, esses atributos comunicáveis foram conferidos a sua criação, é por isso que o homem é feito á imagem e semelhança de Deus, deixando o homem pareceido com Deus em alguns aspctos.

O que são os incomunicáves? São os atributos que Deus não compartilha com nenhuma criatura, são exclusivamente de Deus, Ele não conferiu ao homem.

Segue os atributos incomunicáveis de Deus

Assiedade de Deus – Nessa virtude Ele é totalmente diferente da criatura, pois é o criador e, portanto, o Soberano, o Senhor de todos, de quem, através de quem, e para quem são todas as coisas. Ele é, a criatura existe.Essa assiedade ou indepência é verdadeira de Deus em toda a sua adorável essência, natureza, virtudes e vida. Em todas as suas virtudes ele é de si mesmo, o Absoluto. Em sua essência Ele é o EU SOU O QUE SOU (Ex 3:14), Ele tem vida em si mesmo (João 5:26), Ele é independente em seu conselho, mente e vontade ( Sl 33:11 Is 40:13 Is 46:10 Rm 11:34-36 ). Ele é o Senhor dos céus e da terra, que não é servido por mãos de homens( Atos 17:25). Ele é o criador não-causado dos céus e terra, o Senhor absoluto, que tem dentro de si a prorrogativa de governar todas as coisas de acordo com o conselho e propósito de sua vontade (Ef1:5-11). fonte Herman Hoeksema

Eternidade – Ninguém criou Deus, Ele sempre existiu Salmo 90:2

Unidade – a doutrina da trindade não contradiz este, dos atributos de Deus, pois embora se revele em 3 Pessoas, em essência Ele é único (Efésios 4:6)

Imutabilidade – Deus não muda jamais, Tanto o Ser de Deus como Sua perfeição permanecem inalteradas, seus propósitos e suas promessas permanecem inalteradas com o passar do tempo (Tiago 1:17)

Infinito – Deus é infinito em seu ser, não sofre qualquer limitação no tempo e no espaço ( aTOS 17:24-28).O único ser realmente infinito, imensurável, é Deus. Não se aplica a ele nenhuma categoria de natureza temporal.

Onipresença – Deus está em qualquer lugar, sem nenhuma limitação de poder (Salmos 139)

Onipotência – Deus possui todo poder absoluto,  seu poder é infinito e ilimitado. Deus é soberano e capaz de cumprir todos os Seus propósitos (2Co 6:18; Ap 1:8)

Onisciência – Tudo está sobre os olhos de Deus, Ele também conhece tudo de maneira perfeita. Não existe nada que Deus não sabe ou que não entende. Seu conhecimento é infinito, Ele tem conhecimento de todas as coisas., também está no controle de todas as coisas.Davi ao escrever o Salmo 139 ele começa com a anisciência de Deus,os seis primeiros versículos, ele fala que Deus conhece mais dele mesmo do ele prório, Davi relata tão grande o conhecimento de Deus é maravilhoso demais e está além do alcançe de Davi, é tão elevado sua onisciência que jamais possa atingir a sua excelencia.

Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos. Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso; todos os meus caminhos te são bem conhecidos. Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor. Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim. Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance, é tão elevado que não o posso atingir.

Soberania de Deus – o significado da palavra soberano é autoridade supremo que detém poder sem restrições. A soberania de Deus significa que eEle esta no poder absolutode todas as coisas. Ele é quem governa o universo e conduz a História segundo os seus propósitos eternos. 1 Pedro 2:13-14

O poder pertence a Deus, e somente a Ele, nem uma só criatura no universo inteiro tem sequer um átomo de poder, salvo o que é delegado por Deus. Mas o poder de Deus não é adquirido, nem depende do reconhecimento de nenhuma outra autoridade, pertence a Ele inerentemente. “O poder de Deus é como Ele mesmo, auto-existente, auto-sustentado. A.W. Pink

Atributos comunicáveis – Todos os atributos que Deus compartilha com os homens.

Amor de Deus – A Bíblia declara que Deus é amor ( 1 João 4:8). A maior manifestação de amor foi, “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.( João 3:16). O Amor de Deus é gratuíto espontâneo e não causado por nada e por ninguém. A única razão pela qual Ele nos ama acha-se em sua vontade soberana. Seu amor provém dEle próprio, segundo seu prórprio propósito (2 Timóteo 1;9), nós amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19).

Bondade de Deus – A bondade de Deus tem que ver com a perfeição de sua natureza, Deus é luz não nele trevas nenhuma (1 João 1:5) Está presente em tudo o que Deus criou e também no seu relacionamento com o ser humano (Salmo 86:5).

Misericórdia de Deus – A misericórdia de Deus tem sua origem na bondade divina. O primeiro fruto da bondade de Deus é Sua benignidade e generosidade, pela qual Ele dá liberalmente as suas criaturas como criaturas, assim deu Ele o ser e a vida a todas as coisas. O segundo fruto da bondade de Deus é Sua misericórdia, que denota a pronta inclinação de Deus para aliviar a miséria as criaturas caídas.

Sabedoria de Deus – Deus é fonte de toda sabedoria, ( Daniel 2:20) Se você quer sabedoria de Deus, peça! Deus quer lhe dar sabedoria; basta pedir (Tiago 1:5)A Bíblia diz que, para receber sabedoria, você precisa buscar sabedoria.

Justiça de Deus – A justiÇa de Deus é plena e perfeita, Deus opera sua justiÇa, porque Ele sempre é correto, e seus juízos são perfeitos (Sl 11:7)

Santidade de Deus – Deus é Santo e odeia todo pecado. Deus é Santo, separado de toda corrupção e distinto em sua pureza. Deus é santidade. Santidade é a sua própria natureza, o fundamento próprio de seu Ser.
Deus é intensamente santo. Leia Isaías 6.3: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. O plural majestático da palavra “santo” na visão do profeta Isaías nos revela o quanto Deus é intenso em sua santidade.

Verdadeiro – Tudo que vem de Deus é extremamente verdadeiro, infalível e confiável ( João 17:3)

Livre – Deus não depende de nada e de ninguém para executar sus planos, Ele é completamente livre para execer sua vontade. Isaías 40:13-14

Paz – Deus em sua excelência não houve qualquer confusão, Deus soberanamente é completamente cheio de paz.( Juízes 6:24)

Contemplando a Deus! Como falar de Deus sem contemplá-lo.

“Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém.” 1 Timóteo 1:17

A perfeição de Deus mostrará que Ele é absolutamente suficiente.É o em Si e para Si mesmo, Ele não precisa receber nada de outrem, nem pode ser limitado pelo poder de ninguém. Seno infinito, possui todas as perfeições possiveis. Quando Deus triuno existia totalmente só, Ele era tudo para si próprio, seu entendimento, seu amor, suas energias encontravam nEle mesmo um objeto adequado.Se tivesse necessidade de alguma oisa externa, não seia independente,e, portanto não seria Deus.

Ele criou todas as coisas, e isso “para Ele” (Colossenses 1:16), todavia, não para preencher alguma lacuna, mas para poder comunicar vida e felicidade a anjos e homens e permitir-lhes a visão da sua “glória. Deus é justo e bom e sempre faz o que é reto. Não obstante ele exerce o seu domínio de acordo com o beneplácito da sua vontade soberana e justa. Atribui a cada criatura o lugar que os seus olhos parece bom. Ordena as diferentes circuntstâncias relacionadas com cada criatura de acordo com seus conselhos. Tem misericórdia de quem Ele quer ter misericórdia, endurece a que lhe apraz. Onde quer que estejamos os Seus olhos estão sobre nós. A.W. Pnk

Obrigada ! Deus abençoe cada irmão.

Fontes de estudo – Os atributos de Deus A.W.Pink

Catecismo Maior de Westminster

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