MATEUS 21

Que a graça e a paz do Senhor Jesus esteja com todos!

Oração

Pai amado, Glorioso, Santo, Criador do céu e da terra, Dono te tudo, seja feita sua vontade, perdoa dos nossos pecados, livra Senhor de todos os males, abençoa Pai todos os nossos irmãos que estão com tribulações, fortaleçe a fé de cada irmão, obrigada pelo seu amor, dai-me sabedoria para entender mais e mais de Ti Senhor, que a tua Palavra cresça, teu Reino avance, nós te pedimos e oramos em nome do Senhor Jesus.

MATEUS 21

introdução

No capítulo anterior Jesus nos fala da parábola dos trabalhadores da vinha, na qual nos ensina sobre a graça, bondade e a justiça. Nessa parábola um  homem contrata os trabalhadores em diferentes horários ao longo do dia, no final do dia, uns tinham trabalhado mais do que outros. No entanto, mesmo assim todos foram recompensados da mesma maneira. Jesus nos ensina que Deus é bom e justo o tempo todo e com todos, jamais comete injustiça, Ele distribui a graça para quem Ele quer. Perceba que o dono da vinha combinou o pagamento por dia e não por hora trabalhada, uma vez que esse proprietário da vinha havia recrutado trabalhadores em diversos horários do dia. No final do dia o proprietário autorizou o administrador que começasse o pagamento pelo os que chegaram por últimos. Os trabalhadores que haviam sido contratados primeiro, pensaram que receberiam mais . Porém todos eles receberam a mesma quantia, e isso gerou insatisfação neles. O proprietário falou que não estava sendo injusto, ele apenas honrou o combinado, como proprietário tinha o direito de fazer o que quisesse com seu próprio dinheiro. Aqui Jesus esta falando sobre as obras dos homens para não se gloriar, porque não é pelas obras a salvação e sim pela graça. No Reino de Deus os princípios do mérito e da capacidade são postos de lado para que a graça prevaleça ou seja tudo é pela a perfeita justiça e vontade de Deus.Efésios 2:8-9 Alguns estudo também relaciona essa parábola aos gentios que são os últimos a serem chamados, porém gozaram do mesmo previlegio da Nova Aliança.

Já no verso 20:28 . Jesus fala sobre o Filho do Homem, que deu a si mesmo por nossos pecados. GL 1:4 E dar a sua vida um resgate para muitos. Cristo mencionou sua morte, como dissemos, a fim de retirar seus discípulos da imaginação tola de um reino terrestre. Mas é uma declaração justa e apropriada de seu poder e resultados, quando ele declara que sua vida é o preço de nossa redenção; daí resulta que obtemos uma reconciliação imerecida com Deus, cujo preço não se encontra em nenhum outro lugar senão na morte de Cristo. Portanto, essa única palavra anula toda a conversa ociosa dos papistas sobre suas abomináveis satisfações. Novamente, enquanto Cristo nos comprou por sua morte para ser sua propriedade, essa submissão, da qual ele fala, está tão longe de diminuir sua glória ilimitada, que aumenta muito seu esplendor( John Calvin).

Jesus estava preparando os seus discípulos sobre sua morte iminente, e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte Mateus 20:18

Capítulo Mateus 21

Começa o relato da última semana de Jesus. ( Mateus 21:1-11) (..Marcos 11:1-11) (Lucae 19:28-44) (João 12:12). Era época de páscoa, tanto Jerusalém como os seus arredores estavam repletos de peregrinos.

A humildade de Jesus.

E, quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.
E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará.
Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz:
Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem,Manso, e assentado sobre uma jumenta,E sobre um jumentinho, filho de animal de carga.
E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara,
Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.
E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?
E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia. Mateus 21:1-11

V.1-11 – Inicia-se o capítulo onde Jesus está chegando a Jerusalém, a pedido de Jesus, sua entrada é triunfal montado em um jumentinho, aqui alude diretamente a humildade e Jesus, assim cumprindo a profecia de Zacarias 9:9, o rei virá montado em jumento, num jumentinho. O povo clamava dizendo: Hosana ao filho de Davi, esse clamor era reconhecido pelo os judeus como messiânico, o fato do povo colocar mantas e palmeiras pelo caminho, a multidão reconhece que Jesus é o Messias.

A purificação do templo

V.12-13 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;
E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.

Jesus vendo aquele comércio na casa do Pai, ficou zangado, expulsou vendedores do templo, jamais poderia tolerar, nem por um momento, a profanação da casa de seu Pai. (Marcos 11:15-16). Os sacerdotes ficaram indignados com a atitude de Jesus, porém nada podiam fazer, porque o povo apoiava Jesus. No certo sentido a venda e comércio de animais, até favorecia as famílias, porque muitas viam de muito longe e a pé, no caso de não precisar trazer os animais para sacrífio que a lei de Moisés mandava, ajudaria muito aquele povo. O problema é que os sacerdotes usavam somente para fazer comércio, vizando o lucro e a ganância. O que causou a ira, foi exatamente o fato contra aqueles que exploravam a seu próximo, e em especial contra quem o fazia em nome da religião. Jesus não podia ver a exploração das pessoas humildes para tirar algum benefício.

Outro fato também foi mostrada por Jesus que sua ira se dirige de maneira particular contra aqueles que impedem as pessoas simples de adorar na casa de Deus. Isaías foi quem disse que a casa de Deus era uma casa de oração para todas os povos (Isaías 56:7)

V. 14-16 E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os.
Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,
E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

Jesus realizou muitos milagres diante de todos, deixando os sacerdotes deslumbrados.Tambem as crianças ficaram ficaram aclamando Jesus, e assim o uso que Mateus faz da citação, usou o salmo 8:2 para justificar aclamação das crianças e a sua divindade.

A figueira. Narrado em Mateus 22:18-21 e Marcos 11:13. E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome;
E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito;

Porque Jesus amaldiçoou a figueira?

A figueira era uma indireta ao povo jude, nação de Israel, a figueira sem frutos representava Israel infrutífero.( Joel 1:7) A figueira mentirosa era também uma explícita amostra no que havia se tornado a religião da Lei Mosaica.

A figueira é uma árvore na qual ela primeiro dá o fruto e depois que aparece as folhas, então Jesus amaldiçoou pelo fato da árvore ter uma aparência enganosa, repleta de folhas porém sem frutos. Também pode representar a nação de Israel que rejeitou o Messias. Também remete ao fato de um dia antes Jesus ter chegado em Jerusalem sendo aclamado e o povo pronto para aceitar Jesus e mudar de vida, mas uma semana depois, queria a morte de Jesus, ou seja sua eles estavam sendo falsos e enganadores. A imagem retrata a esterilidade espiritual da nação que em breve crucificaria o Messias.

V. 22 E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.

Jesus faz um relato a respeito de suas promessas, se tiver fé, porque a fé é um elemento fundamental para ter comunhão com Deus. Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Hb 11:1

significado de fé – No Grego,  é “pistia” e quer dizer “acreditar”; no Latim o termo “fides”, aponta para uma postura e uma posição de “fidelidade”.

Perceba na oração v. 22 E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis. Crendo essa é a condição, é necessário ter fé, no v. 21 Jesus nos dá a certeza. Ele prometeu aos seus discípulos só receberão o que pedir em oração se crerem, Jesus pede para crer em Deus e confiar a sua vontade é perfeita. Vontade de Deus, porque as vezes o objetivo das nossas orações nem sempre está conforme a vontade do Pai. Orar é mostrar a Deus o nosso desejo do nosso coração, Deus sabe qual é a nossa necessidade, mesmo antes de nós mesmo. O que Deus espera dos seus filhos é que tenha fé e confiar e que Deus está no controle de tudo, e que seja feita a vontade do Pai.

Fico imaginando Jesus ao aplicar o seu Reino ao povo escolhido e sendo rejeito por eles, deixando de cumprir a vontade do pai pelo seu povo(Israel) A figueira mentirosa era também uma gritante amostra no que havia se tornado a religião da Lei Mosaica.

Pratique a oração, lendo a Palavra e entrando em comunhão com Pai. Sem fé é impossível agradar a Deus, , pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. Hb 11:6

V. 23 -27 Autoridade de Jesus.

E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isto.
O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?
E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta.
E, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço isto.

E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isto.
O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?
E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta.
E, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço isto. V. 23-27

Jesus falando a Palavra ao povo, foi questionado pelos os sacerdotes e anciões, desafiando a autoridade de Jesus, na verdade era uma provocação nos relatos de embates entre Jesus e os fariseus, na qual estavam no berço do judaismo.Nesse contexto é criado um certo clima de hostilidade onde os fariseus e herodianos queriam a toda custo surpreender Jesus afim de acusá-lo.

Houve o primeiro questionamento, os sacerdotes perguntaram quem deu autoridade a Jesus? Eles nunca reconheceram quem era João Batista, era de Deus, tanto é que eles nunca se batizaram, é este o motivo que o João Batista é considerado o precursor de Jesus, jamais eles iriam reconhecer como Jesus sendo do céu.

A parabóla dos dois filhos.

V. 28-32 – Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.
E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.
Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.
Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer.
Essa parábola dos dois filhos. Os líderes judeus são os que haviam dito que obedeceriam a Deus e então não o fizeram. Os publicanos e as prostitutas são os que haviam dito que seguiriam seu próprio caminho e tomaram o caminho de Deus. Essa parábola foram para os que perguntaram sobre autoridade de Jeus.

A resposta negativo ou positivo expressa a liberdade dos filhos, na sequência a sentença de Jesus: os publicanos e prostitutas precederá ao Reino de Deus. Para os judeus seria um vergonha, para eles essas classes já estavam condenados.

Aplicação da parábola – Ambos os filhos não agradavam ao pai, ambos eram imperfeitos, porém no final aquele que obedeceu seu pai seria muito melhor do que o outro, o filho ideal seria aquele que obedece as ordens do pai com repeito e obediência, sem ter dúvidas. Perceba que o segundo filho falou-lhe com respeito chamando de Senhor, porém não obedeceu a vontade do pai. Ou seja, remetem a dois tipos de pessoas, aqueles que sua palavras são fortes repleta de promessa e falácia, porém suas ações são negativas, enquanto há aquela classe de pessoas que sua ações são maiores e mais forte do que suas palavras.

A parabóla dos lavradores maus. Mateus 21:33-46

Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.
Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.
Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram.
Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos.
Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras:A pedra, que os edificadores rejeitaram,essa foi posta por cabeça do ângulo;pelo Senhor foi feito isto,E é maravilhoso aos nossos olhos?
Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.
E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras, entenderam que falava deles;
E, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.

A parabóla dos lavradores maus, mostra a péssima condição do povo judeu e seus líderes. Os judeus (e toda a humanidade em geral) têm demonstrado não somente incapacidade em produzir “uvas boas”, mas também ódio e revolta contra o Dono de tudo (Deus). Eles têm desprezado e rejeitado Seus servos, os profetas, e agora se preparam para expulsar e de que maneira terrível – o próprio Herdeiro, com o propósito de se apossarem da herança, ou seja, o mundo (1 Tessalonicenses 2:15).

  • O proprietário da parábola é o Deus
  • A vinha é Israel
  • Os lavradores – sãos os líderes religiosos
  • Os servos são os profetas que Deus levantou e foram maltratados e mortos através da história de Israel.
  • O filho é o Jesus Cristo que os líderes religiosos mataram

Perguntaram o será feito com os lavradores? Jesus novamente muito sábio, respondeu: v.41 Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos. Jesus lhes deu a aplicação: “O reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo.( Israel espiritual composto de gentios e judeus que creem em Jeus) que lhe produza bons frutos.. Depois, Jesus lhes mostra que Ele mesmo é a “pedra preciosa, angular”, que Deus estabeleceu em Israel.Por isso diz o Soberano, o Senhor: “Eis que ponho em Sião uma pedra, uma pedra já experimentada,uma preciosa pedra angular para alicerce seguro; aquele que confia, jamais será abalado (Isaías 28:16). Os edificadores (os líderes do povo) A rejeitaram (Salmo 118:22-23). Porém, Ele veio a ser a pedra angular de uma “casa espiritual”, a Igreja, e “pedra de tropeço e rocha de ofensa” para os desobedientes (1 Pedro 2:4-8).

Significado da pedra angular – A pedra angular é o elemento essencial que dá existência àquilo que se chama de fundamento da construção. Atualmente, a pedra angular seria semelhante ao alicerce dos prédios contemporâneos.

A Pedra Angular escolhida por Deus para edificar a Igreja, conforme o plano divino, teria sido Jesus Cristo. Para um cristão, Jesus Cristo é essa base fundamental na qual se assenta toda a construção da Igreja, formada por todos aqueles que acreditam na Palavra de Deus.

Deus abençoe cada um!

A Fé sustenta a dor.

Quando resolvi escrever sobre o capítulo de Mateus 21, estava passando por um período na minha vida e da família de grande tribulação, descobrimos que o nosso amado irmão estava com um cancer agressivo, foi exatamente um mês de luta contra essa doença, na qual levou o meu amado. Precisava sustentar minha fé e da minha família, resolvi estudar sobre este capítulo de Mateus 21 riquissimo dos ensinamentos de Jesus. No verso 22 me alimentava de esperança e fé, cada vez que eu lia e colocava no status do whatsap o verso 22 E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis. estava destacando a importancia de crê e confiar nas palavras de Jesus o nosso Salvador.

O desfecho da história do meu irmão foi feita a vontade do Pai, foi recolhido para glória do Senhor.Tudo que acontece em nossas vidas tem um proprosíto de Deus, louvo a Deus por não ter deixado meu irmão sofrendo muito tempo com essa doença. Sofremos muito, uma dor sem palavras, porém como cristãos sabemos que o nosso amado está nos braços do Pai no estado de felicidade na presença de Deus.

O apóstolo Paulo também afirmou que “não somos como os demais que não têm esperança. Porque se crermos que Cristo ressuscitou dos mortos, Cristo haverá de trazer em sua vinda os que já morreram” (1Ts 4.13-14), isto é, o Senhor Jesus é a ressurreição e a vida. Somente ele é a nossa esperança.

Deus abençoe cada um!

Hebreus 9:27h

Graça e paz do senhor Jesus esteja com todos.

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,

E como é designado para os homens morrerem uma vez – Ou “já que é designado para os homens morrerem apenas uma vez”. O objetivo disso é ilustrar o fato de que Cristo morreu apenas uma vez pelo pecado, e isso é feito mostrando que os eventos mais importantes pertencentes ao homem ocorrem apenas uma vez. Assim, é com a “morte”. Isso não ocorre e não pode ocorrer muitas vezes. É a grande lei do nosso ser que as pessoas morram apenas uma vez e, portanto, era de se esperar que acontecesse o mesmo em relação àquele que fez a expiação. Não se poderia supor que essa grande lei pertencente ao homem se afastasse no caso daquele que morreu para fazer a expiação, e que ele sofreria repetidamente as dores da morte. O mesmo aconteceu com o “julgamento”. O homem deve julgar uma vez, e apenas uma vez. A decisão é final e não deve ser repetida. Da mesma maneira, havia a possibilidade de que o grande Redentor morresse “apenas uma vez” e que sua morte, sem ser repetida, determinasse o destino do homem. Houve uma notável “unidade” nos grandes eventos que mais afetaram as pessoas; e nem a morte, nem o julgamento nem a expiação poderiam ser repetidos. No que diz respeito à declaração aqui de que “foi designado para os homens morrerem uma vez”, podemos observar:

1) que a morte é o resultado de “nomeação”; Gênesis 3:19. Não é o efeito do acaso, ou casual. Não é uma “dívida da natureza”. Não é a condição a que o homem estava sujeito pelas leis de sua criação. Não deve ser explicado pelos meros princípios da fisiologia. Deus poderia muito bem ter feito o coração tocar para sempre por 50 anos. A morte não é mais o resultado regular das leis físicas do que a guilhotina e a forca. É em todos os casos o resultado de “nomeação inteligente” e por “uma causa adequada”.

2) essa causa, ou a razão dessa nomeação, é pecado; notas, Romanos 6:23. Essa é a causa adequada; isso explica tudo. Seres santos não morrem. Não há a menor prova de que um anjo no céu tenha morrido, ou que qualquer ser perfeitamente santo já tenha morrido, exceto o Senhor Jesus. Em toda morte, então, temos uma demonstração de que a raça é culpada; em cada caso de mortalidade, temos uma lembrança comovente de que somos transgressores individualmente.

3) a morte ocorre mas “uma vez” neste mundo. Não pode ser repetido se desejarmos repeti-lo. Quaisquer verdades ou fatos pertencem à morte; quaisquer que sejam as lições que se calcule transmitir, pertencem a ela como um evento que não deve ocorrer novamente. Aquilo que deve ocorrer, mas uma vez na eternidade da existência, adquire, desse mesmo fato, se não houvesse outras circunstâncias, uma imensa importância. O que deve ser feito, mas “uma vez”, gostaríamos de fazer bem. Devemos fazer toda a preparação adequada para isso; devemos considerá-lo com interesse singular. Se a preparação for feita para isso, devemos fazer tudo o que esperamos que “sempre” faça. Um homem que deve atravessar o oceano, mas “uma vez”; se afastar de sua casa para nunca mais voltar, deve fazer o tipo certo de preparação. Ele não pode voltar para pegar o que esqueceu; organizar o que ele negligenciou; dar conselhos que ele deixou de fazer; pedir perdão por ofensas pelas quais ele deixou de pedir perdão. E assim da morte. Um homem que morre, morre apenas uma vez. Ele não pode voltar novamente para fazer a preparação se a tiver negligenciado; reparar os males que ele causou por uma vida perversa; ou implorar perdão pelos pecados pelos quais ele falhou em pedir perdão. O que quer que “seja feito” com referência à morte, deve ser feito “de uma vez por todas” antes que ele morra.

4) a morte ocorre a todos. “É designado para os homens” – para a corrida. Não é um compromisso para um, mas para todos. Ninguém é nomeado pelo nome para morrer; e nenhum indivíduo é designado como alguém que deve escapar. Nenhuma exceção é feita em favor da juventude, beleza ou sangue; nenhum posto ou posto está isento; sem mérito, sem virtude, sem patriotismo, sem talento, pode adquirir liberdade dele. Em todas as outras frases que se pronunciam contra as pessoas, pode haver “alguma” esperança de alívio. Aqui não há. Não podemos encontrar um indivíduo que não esteja “sob sentença de morte”. Não é apenas o pobre coitado da masmorra condenado à forca que deve morrer, é o homem rico em seu palácio; o insignificante frívolo na sala de reuniões; o amigo que abraçamos e amamos; e ela, a quem encontramos no salão movimentado da moda, com todas as graças de realização e adorno. Cada uma delas está tão condenada à morte quanto o pobre coitado da cela, e a execução em qualquer uma delas pode ocorrer antes da dele. É também substancialmente pela mesma causa e é tão merecido. É pelo “pecado” que todos estão condenados à morte, e o “fato” de que devemos morrer deve ser uma lembrança constante de nossa culpa.

5) como a morte deve ocorrer para nós, mas uma vez, há um interesse animador na reflexão de que, quando é aprovada, é aprovada “para sempre”. A pontada de morte, o frio, o suor frio, não devem ser repetidos. A morte não deve se aproximar de nós com frequência – ele deve vir até nós, mas uma vez. Quando atravessarmos o vale sombrio, teremos a garantia de que nunca mais trilharemos seu caminho sombrio. Uma vez, então, vamos estar dispostos a morrer – já que podemos morrer “mas” uma vez; e nos regozijemos na certeza que o evangelho fornece, de que aqueles que morrem no Senhor deixam o mundo para ir aonde a morte, de qualquer forma, é desconhecida.

Mas depois disso, o julgamento – O apóstolo não diz “quanto tempo” após a morte isso será, nem é possível sabermos; Atos 1: 7; compare Mateus 24:36. Podemos supor, no entanto. que haverá dois períodos em que haverá um ato de julgamento passado sobre quem morrer.

1) imediatamente após a morte, quando eles passam para o mundo eterno, quando seu destino lhes é divulgado. Isso parece estar necessariamente implícito na suposição de que eles continuarão a viver e a serem felizes ou infelizes após a morte. Esse ato de julgamento pode não ser formal ou público, mas será capaz de mostrar a eles quais devem ser os problemas do dia final e, como resultado dessa entrevista com Deus, eles serão felizes ou miseráveis ??até o final. destruição deve ser pronunciada.

(2) o ato de julgamento mais público e formal, quando o mundo inteiro será reunido na barra de Cristo; Mateus 25 . A decisão daquele dia não mudará nem reverterá a primeira; mas a provação será de natureza a ponto de trazer à tona todos os feitos feitos na terra, e a sentença que será pronunciada estará em vista do universo e fixará a perdição eterna. Então o corpo será ressuscitado; os assuntos do mundo serão encerrados; todos os eleitos serão reunidos e o estado de retribuição começará, para continuar para sempre. O principal pensamento do apóstolo aqui pode ser que, após a morte, comece um estado de “retribuição” que nunca poderá mudar. Por isso, havia a conveniência de que Cristo morresse apenas uma vez. Naquele mundo futuro, ele não morreria para fazer expiação, pois tudo será fixo e final. Portanto, se as pessoas deixarem de aproveitar os benefícios da expiação aqui, a oportunidade será perdida para sempre. Nesse estado imutável que constitui o julgamento eterno, nenhum sacrifício será novamente oferecido pelo pecado; não haverá oportunidade de abraçar o Salvador que foi rejeitado aqui na terra.

Comentários de Albert Barnes.

Deus abençoe cada um!