O Sofrimento!

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O sofrimento é um sentimento de dor tão profunda que chega doer à alma. Este assunto é muito difícil para nós homens, porém a Bíblia está recheada de como lidar com sofrimento e vários exemplos e relatos de sofrimentos. Deus nunca quer o nosso sofrimento, faz parte da natureza imutável de Deus, então temos certeza que o nosso Pai Celestial que é Bom e Misericordioso não quer o nosso sofrimento, Ele nos ama incondicionalmente não há dúvida quanto ao caráter de Deus. E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. (1João 1:5)

Vamos usar como parâmetro o livro de Jó, a Bíblia relata a experiência de Jó (Jó 1:11-12).

O conteúdo deste livro relata o sofrimento de Jó, um homem íntegro que agradava aos olhos de Deus, porém em momento algum é dito o motivo de tal sofrimento, também fica claro que o sofrimento de Jó serve apenas como pano de fundo, porque na verdade o livro tem como propósito mostrar a Soberania e justiça de Deus. No desfecho final, o Senhor reconhece as súplicas de Jó, lembra que Ele é onisciente e onipotente, repreende seus amigos, houve arrependimento por Jó, houve um novo começo cheio de prosperidade.

O profeta Habacuque perguntou a Deus “Por que razão me mostras a iniquidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio” Habacuque 1:3

Será que Deus repreendeu o fiel profeta Habacuque por ter feito tais perguntas? Não. Em vez disso, ele incluiu as palavras sinceras de Habacuque no inspirado registro bíblico. Deus também o ajudou a entender melhor os assuntos e a aumentar sua fé, Deus respondeu o justo viverá pela sua felicidade.

Voltamos a palavra chave “sofrimento”, sabemos que todos estão debaixo do pecado, todos iremos sofrer, é inevitável. Vamos usar como exemplo um filho, aquele filho desobediente, que não escuta os conselhos de seus pais, então os seus pais decidem deixar o filho errar e a consequência desses erros normalmente seria um sofrimento, mais será que os seus pais deixaram de amar aquele filho rebelde? Ou será que aquele pai está deixando aquele filho rebelde aprender com sofrimento?

Claro que os pais não querem que o filho sofra, porém é necessário para que diante do sofrimento, o filho se arrependa e aprenda. Da mesma forma, podemos usar as considerações acima como uma analogia para afirmar o quanto é necessário que os filhos de Deus passem por determinados sofrimentos para que Deus os aperfeiçoe.

Vejam o que o apóstolo fala na carta dos Hebreus:

Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como os filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão,
pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”.
Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?
Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.
Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos!
Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. (Hb 12:5-11)

Por que, então, há tanto sofrimento no mundo? Isaias 55:8-9

O verdadeiro Deus jamais faria o que é mau, o Todo-Poderoso nunca faria o que é errado!”(Jó 34:10)

Na bíblia fala que o sofrimento é resultado do pecado (Gn 3:16-17), em Gênesis o livro da criação, tem relatos de como começou o sofrimento dos filhos de Deus. Mas talvez alguém pergunte: “Se Deus não planejou que o ser humano sofra, então por que Ele criou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden?”.

Eu afirmo que o Senhor não criou um ser humano “cego”, mostrou-lhe que há um caminho mau o qual ele não deveria escolher. provando-o (Pv 17: 3).

E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.

O mundo inteiro está no poder do maligno (1 Jo 5:19), Satanás é o articulador do mal, o mundo está vivendo na incredulidade, gerando para si muito sofrimento. (Isaías 53:3-5)

Porque o sofrimento atinge as pessoas justas? Na Bíblia temos vários relatos de pessoas boas que foram aflingidas por sofrimentos. Porém não encontramos na Bíblia porque o justo sofre.

Quando os dias forem bons, aproveite-os bem; mas, quando forem ruins, considere: Deus fez tanto um quanto o outro, para evitar que o homem descubra qualquer coisa sobre o seu futuro. Ec7:14 Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.
Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos. (Ec 9:2-3)

Segue exemplo de homens que sofreram:

Jó homem íntegro e reto – sofreu muito perdeu tudo

Apóstolo Paulo – Servo de Deus sofreu muito, morreu decapitado (2Co 12:7-9).

Paulo era doente e orou três vezes para ser curado, e Deus não quis curá-lo. Deus disse a Paulo que Sua graça lhe bastava. Portanto, devemos fazer como Paulo: suportar nosso espinho de enfermidade, fiel e pacientemente, para a glória de Deus.”.

João Batista – sofreu muito, foi decapitado (Mt 14:10).

O próprio Filho sofreu na carne. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. (Hebreus 2:9)

Isso nos dá a certeza de que todos os homens haverão de passar por algum tipo de sofrimento, às vezes a provação vem para nos ensinar diante de Deus.

Quem é culpado pelo o sofrimento?

Este mundo reflete a personalidade da criatura espiritual invisível que está “enganando toda a terra habitada”. (Apocalipse 12:9) Satanás é odioso, enganador e cruel. Portanto, o mundo, sob sua influência, está cheio de ódio, engano e crueldade. Essa é uma das razões de existir tanto sofrimento. Satanás usa suas arte manhas e seu poder para nos colocar contra Deus, quando sofremos ficamos fracos, surge então a oportunidade para abalar a nossa fé. A mulher de Jó não permaneceu firme na fé, tentando colocar Jó contra Deus. João deixou claro: Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. 1 João 5:19 Quando uma pessoa despreza a Deus e gosta de viver praticando o pecado, esta atrai sofrimento não somente para si, mas também para os seus. (2 Samuel 12:9), são dura as consequências que cai sobre nós e sobre os nossos quando desprezamos a Deus e seus mandamentos.

Nem de longe o diabo quer que o ser humano descubra qual sua real identidade e propósito em Deus.

  • Nossa real identidade (a que Deus quer para nós): Filhos de Deus (Jo 1: 12; Rm 8: 14-17; 1 Jo 3:1)
  • O propósito de Deus para nós: Sermos herdeiros de seu Reino (Rm 8:17).

Sabendo de ambos os itens acima, Satanás faz de tudo para tornar cego o entendimento do ser humano a fim de que ele não descubra sua real identidade em Deus.

Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. (1Timóteo 6:10)

No Salmo 107:7 afirma que ímpios serão afligidos por causa de seus pecados, Deus fala que permite aos ímpios o sofrimento com o objetivo de viver uma vida reta (Is 26:9).

O que devemos fazer? O primeiro passo para amenizar o sofrimento depois das práticas erradas é arrependendo-se de todo pecado, confessando-os e abandonando-os. Como não podemos evitar o sofrimento, então devemos ter em mente que às vezes ele pode produzir bons resultados, levando as pessoas ao amadurecimento, lavando eles como desafios ao invés de maldições insuportáveis, devemos mostrar a nossa fidelidade e ser obedientes nas suas promessas, devemos mostrar que somos filhos de Deus e resistir a satanás (1 Pedro 5:9) (1 Pedro 2:19-24)

A manifestação da justiça de Deus tem um efeito incrível nas pessoas, pois elas começam a andar em retidão pelo medo de ser punidos.

Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento;
reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. (Provérbios 3:5)

Como entender o propósito e o valor da fé.

Sabemos que Deus é perfeito, existe algumas coisas que não cabe ao homem entender, o desígnio de Deus cabe somente a Ele entender, no caso do capítulo 38 de Jó, Deus responde Em Suas palavras, o Senhor mostrou a Jó que toda a criação está debaixo de Sua autoridade, e o funcionamento de todas as coisas, passa por Sua soberania. Em outras palavras, nada foge ao controle de Deus, na sua ou na minha vida. A atitude que Ele espera de nós em momentos difíceis, é que sejamos capazes de confiar e esperar nele. Deus nos orienta para nos permanecer firme na fé ” Ora a fé é a certeza daquilo que esperemos e a prova das coisa que não vemos” (Hb 11:6).

Devemos mostrar nossa fidelidade a Deus e ser obedientes e confiar nas promessas. Deus nos ama muito, temos que crê em suas promessas um dia vai acabar, Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. (Apocalipse 21:4) (João 3:16).

Que possamos compreender plenamente o Seu propósito e graça, e tudo que podemos conhecer de Deus, já foi revelado em graça e bondade através de Cristo Jesus essa é a grande promessa, no dia em que Jesus voltar todo sofrimento acabará (Apocalipse 21:3-5).

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. (Rm 8:18).

Com ajuda de pequenos trechos do site Bíblia ensina.

Deus abençoe você!

Êxodo 1

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Bem-Aventurança. “Felizes os misericordiosos, porque eles obterão misericórdia” – Mt 5:7.

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Façamos um paralelo, traçamos um auto exame e então temos a certeza de que as Bem-aventuranças vem nos acompanhar, devemos nos esforçar para cumpri-las, não que fazemos para ser salvos, claro que não. Porque já somos salvos,devemos nos esforçar para cumpri-las, vive-las só assim mostraremos que somos um povo de Deus distinto. E essa distinta é o estímulo das bem-aventuranças, elas dão a igreja uma distinção como algo extraordinário, o povo que tem essa qualidade é algo pouco se ver. Uma igreja santa ponta para um Deus Santo, uma igreja mansa aponta um Deus manso,este é o motivo para viver Bem-aventurança, servirá de testemunho, devemos ser santos, esforce-se para cumprir as Bem-aventuranças, dê testemunho para que os homens vejam sua boas obras, testemunhando e glorificando o Pai que está no céus.

A maior joia da igreja é a santidade, que capacita que o Espírito Santo nos conceda de sermos a imagem de Jesus, a santidade de Jesus envolve amor incondicional, paciência, bondade, justiça, domínio próprio, a Bem -aventurança traça o perfil de uma igreja santa.

As primeiras quatros Bem-aventuranças trata-se da nossa relação quanto a Deus, já a quinta Bem-aventurança, trata-se da nossa condição para com próximo, a nossa postura quanto ao próximo.

A quinta Bem-aventurança – “Felizes os misericordiosos, porque eles obterão misericórdia” – Mt 5:7

A palavra «Misericórdia» é uma palavra antiga. Durante a sua longa história, tomou um sentido muito rico. Em grego, língua do Novo Testamento, misericórdia diz-se éléos. Esta palavra é-nos familiar através da oração Kyrie eleison, que é um apelo à misericórdia de Deus. Éléos é a tradução habitual, na versão grega do Novo Testamento ter misericórdia, ajudar alguém aflito , da palavra hebraica hésèd. É uma das mais belas palavras bíblicas. Muitas vezes, traduzimo-la simplesmente por amor, ” um sentimento de compaixão”.

Essa Bem-aventurança é aquela que a pessoa já passou por sua conversão, nasceu de novo, ela é a causa dos efeitos da nova conversão, ser plenamente “Feliz” , mais que feliz refletindo no relacionamento social, um verdadeiro cidadão do céu.

Então vamos a pergunta: O que é uma pessoa misericordiosa? É um sentimento causado pela necessidade pela miséria do outro, ou aquele que tem ou revela misericórdia; bondoso, piedoso, caridoso, o termo mais profundo a ” capacidade” de sentir o que a outra pessoa senti, ou seja, se coloca no lugar do seu próximo.

Este atributo deve acompanhar o verdadeiro cristão, não só isso, deve fazer de tudo para poupa-los das dores, fazendo de tudo para aliviar os sofrimentos, isso é ser misericordioso.

O que a parábola do bom samaritano nos ensina sobre misericórdia?

25 Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?”

26 “O que está escrito na Lei?”, respondeu Jesus. “Como você a lê?”

27 Ele respondeu: “‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’[a] e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’[b]”.

28 Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá”

“Quem é realmente o meu próximo?” Em resposta, Jesus contou a seguinte parábola: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu entre salteadores, que tanto o despojaram como lhe infligiram golpes, e foram embora, deixando-o semimorto. Ora, por coincidência, certo sacerdote descia por aquela estrada, mas, quando o viu, passou pelo lado oposto. Do mesmo modo também um levita, quando, descendo, chegou ao lugar e o viu, passou pelo lado oposto. Mas, certo samaritano, viajando pela estrada, veio encontrá-lo, e, vendo-o, teve pena. De modo que se aproximou dele e lhe atou as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois o pôs no seu próprio animal e o trouxe a uma hospedaria, e tomou conta dele. E no dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse: ‘Toma conta dele, e tudo o que gastares além disso, eu te pagarei de volta ao retornar para cá.’” Daí, Jesus perguntou ao seu ouvinte: “Qual destes três te parece ter-se feito próximo do homem que caiu entre os salteadores?” O homem respondeu: “Aquele que agiu misericordiosamente para com ele.” Lucas 10:25, 29-37

2 O tratamento que o samaritano deu ao homem ferido ilustra vividamente o que é a verdadeira misericórdia. Movido por compaixão, o samaritano agiu de um modo que trouxe alívio para a vítima. Além disso, o homem que precisava de socorro era um desconhecido para o samaritano. Diferenças nacionais, religiosas ou culturais não são obstáculo à misericórdia.

Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”. Lucas 10:37 Podemos acatar essa exortação e nos esforçar em ser misericordiosos.

Essa Bem-aventurança é uma das que mais distingue os ímpios do povo de Deus, ela faz um abismo entre os cristãos e o povo do mundo.

Qual o perfil de uma pessoa ímpia? É de uma sociedade cruel, mau, perversa, vingativa, sem misericórdia, sem compaixão, essa é a marca de um povo ímpio, ou seja falta de amor, compaixão e misericórdia.

A misericórdia também deve ser encontrada na igreja, porque é um atributo inerente do cristão misericordioso. Ela fala de sentimento de atitude, ou seja, o cristão não deve ser indiferente ao seu irmão, ele sente o sofrimento, ele se comove.

A Bíblia diz que sempre que Jesus ia realizar os seus sinais, Ele via as multidões, a Bíblia sempre inicia: Jesus movido por sua inteira compaixão, Ele sofria pelo sofrimento do povo, pelo estado de ruína daquela população.

Como podemos praticar a misericórdia? manifestar através de suas ações, ajudar a quem tem necessidade de um socorro, Paulo diz:

Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.(Gálatas 6:10)

Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber;
Porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o Senhor to retribuirá. (Provérbio 25:21-22)

Como demonstrar sua misericórdia?

1 – Atendendo a necessidade do Cristão, conforme Gálatas 6:10.

2 – Atendendo as necessidades do próximo.

3 – no ato do perdão, a misericórdia é não guardar mágoa, ato concreto de manifestação desse sentimento, como o perdão; não aguardar rancor, perdoar qualquer ofensa.

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mateus 18:21.

A misericórdia esta liga a graça, e marca e o perdão – Vejamos a parábola do escravo. A parábola de Jesus a respeito do escravo que devia 60 milhões de denários ao seu amo, um rei, mostra outra maneira de ser misericordioso. Não tendo como pagar a dívida, o escravo suplicou misericórdia. “Penalizado”, o amo perdoou a dívida. No entanto, esse escravo foi à procura de um co-escravo que lhe devia apenas cem denários e, sem misericórdia, mandou prendê-lo. Quando o amo soube disso, mandou chamar o escravo que fora perdoado e lhe disse: “Escravo iníquo, eu te cancelei toda aquela dívida, quando me suplicaste. Não devias tu, por tua vez, ter tido misericórdia do teu co-escravo, assim como eu também tive misericórdia de ti?” Com isso, o amo o entregou aos carcereiros. Jesus concluiu a parábola, dizendo: “Do mesmo modo lidará também convosco o meu Pai celestial, se não perdoardes de coração cada um ao seu irmão.” Mateus 18:23-35

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.
Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas”. Mateus 6:14-15

Como é ser misericordioso? segue seus adjetivos , complacente, bondoso, longânimo, perdoador.

Ela se manisfesta – Não nutri o desejo de vingança, não espera o mal do seu inimigo (Hb10:30), não faz justiça com suas próprias mãos(Tiago 4:11), não se preocupa em se promover (Romanos 12:10)

Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo. Tiago 2:13

Por fim a misericórdia é um atributo comunicável de Deus, Ele outorgou para seu povo.

Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou,
deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. Efésios 2:4-5

Deus abençoe você !

Moisés e a Sarça Ardente (êxodo 3)

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Deus fala com Moisés no Horebe

Moisés morava em Madiã, lá constituiu família casou-se com Zípora e teve filhos.

Estava pascentando ovelhas perto do monte Sinai(Horebe), quando algo estranho aconteceu, viu uma árvore queimando, ardendo de fogo, e não se consumia, então aproximou, ouviu uma voz dizer:

Moisés pascentando – Seria ele o homem escolhido para pascentar o rebanho de Deus.

E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.( Êxodo 3:2)

E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.
E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.(Êxoso 3:4-5).

Sarça ardente – Fogo que não se apaga

Sarça ardente – Representa a grandeza de Deus, ninguém pode pegá-lo, evidência inefável do seu Ser, inconfundível epifania do Senhor, aponta para Cristo (Mt 1:23)

Significado da palavra fogo na Bíblia – Tem vários significados em geral é usada para destacar a grandeza e o poder de Deus. veja em (Mt 3:10 ) E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. Neste caso o fogo é o juízo de Deus.

A experiência de Deus é um mistério que está além da compreensão humana, esse mistério é apresentado aqui como fogo que arde sem consumir.

Deus passa a mensagem para Moisés sobre seu povo que estava sendo oprimido pelos egípcios, Deus ouviu o clamor de Israel. Deus iria acompanhar esse povo no deserto até a terra boa, terra de Canaã.

Apareceu o “Anjo do Senhor” (Êxodo 3:2), neste caso alguns estudiosos concordam que seria a segunda pessoa da Trindade, o próprio Cristo revelado por Deus. Em Êxodo 24:17 se manifesta como fogo. Jesus é a imagem de Deus invisível.

O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;(Colossenses 1:15), Assim, o Anjo do Senhor em Ex 3:2, se refere a uma Epifania do Filho de Deus, o qual é o próprio Deus (Rm 9:5), e que lá estava, como um prenúncio de Sua obra redentora futura. Assim, pois, do modo como o Filho de Deus desceu e visitou as misérias de Israel, no Egito, e lá operou grandes sinais e maravilhas, salvando-os, finalmente, na noite em que imolaram o cordeiro pascal, assim, o Filho de Deus haveria de descer do céu, nos dias de Sua encarnação, a fim de, depois de operar grandes sinais e maravilhas, salvar o Seu povo mediante a Sua própria morte na cruz, sendo Ele mesmo o Cordeiro Pascal (Jo 1:29)

O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; (Hebreus 1:3)

Disse ainda: “Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó”. Então Moisés cobriu o rosto, pois teve medo de olhar para Deus. (Ex 3:6), Deus é aliado do povo oprimido, povo de Abraão, Isaque e Jacó com o objetivo de libertação da escravidão.

Moisés recebe a missão, e fez uma pergunta sobre si mesmo, sobre sua capacidade diante do poder do faraó, então veio a resposta sobre quem é Deus, v12 o Senhor estava enviando e providenciaria capacitação divina, os israelitas serviriam ao Senhor e não ao faraó.

Moisés aponta sua “insuficiência” quem sou eu? e Deus aponta Sua suficiência( Eu serei contigo) v.12.

Deus lhe assegura que estará com ele, e que a libertação vai se realizar, o povo chegará até Sinai

Já no v.14 disse Deus á Moisés: “EU SOU O QUE SOU” é feito um jogo de palavra ligando o nome de Deus ao verbo “SER” em hebraico (hayah) eu serei contigo, Moisés deveria usar este verbo no lugar do nome de Deus para dizer aos israelitas “EU SOU” me enviou. Deus se revela como Deus dos Hebreus.

A partir do v.18 Deus reconhece seu povo, e fala ao faraó que o Senhor Deus nos encontrou, e pedir permissão para sair com o propósito de adora a Deus contrariando a religião dos egípcios. A posterior negociação entre Moisés e o faraó, que levaria a um êxodo definitivo, o domínio do faraó sobre os israelitas.

Monte Horebe – Local santo, também chamado de montanha de Deus, rocha foi ferida para dela sair água para os israelitas, (Êx 17.6) lugar onde Moisés viu a sarca ardente (Ex 3:1)

Este capítulo é muito importante, o texto esboça um verdadeiro programa de libertação, Deus quer que Moisés reconheça que Ele é um Deus e que está com seu povo v.12 que o redimiu com o propósito de adorar somente a Ele e fazer uma aliança com Israel.

Deus usa sua benevolência e envia ajuda ao seu povo, isso está ligado a sua essência, firmando o seu auto-existente. Deus neste capítulo revela sua magnificência majestosa do seu caráter.

Deus abençoe você!

Salmo 1

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Salmo 1

A paz do Senhor Jesus Cristo esteja com todos!

Oração: Pai Santo estamos aqui na Tua presença para te agradecer, obrigada permitir que por mais um estudo da Tua Palavra, te pedimos que esse estudo consiga chegar em algum irmão e abra as suas mentes e consiga entender, te pedimos perdão pelo nossos pecados, te pedimos bençãos sobre nossos irmãos enfermos e enlutados. Que Teu Reino avance e Tua Palavra cresça, receba meu Deus a Tua glória para Ti, oramos em teu santo nome meu Senhor Jesus Cristo.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

Este Salmo não sabemos quem escreveu, alguns dizem que pode ser rei Davi, talvez seja porque ele foi autor da maioria dos cânticos salmistas.

Estudo sobre o Salmo

O Salmo 1 começa com a Bem-aventurança usado no livro de Mateus 5, que significa mais que “feliz” quer dizer feliz, completo, satisfeito, ou seja, todo aquele que vive a bem aventurança, vive feliz, o Sermão é o caminho pra felicidade em Cristo. O perfil de um cristão bem aventurado, é aquele que vive em comunhão com Deus. (Tiago1:25)Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
O salmista ressalta  para aqueles que vive de acordo com os preceitos de Deus, atentar as pessoas sobre a vida pecaminosa,  que vivem de acordo com os pecados da carne, os ímpios. Quanto aos escarnecedores, são aqueles que zombam do Espírito Santo. Feliz são todos que conseguem viver longe do pecado, se deleite na Palavra de Deus. (Salmo 119:11)Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.

Quanto aos ímpios o salmista alerta que será entregue ao juízo. Deus fará o julgamento por aquilo que fizeram.

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (2Corintios   5:10)

Do modo geral o Salmo revela dois caminhos:

O caminho do  justo – Benção

O caminho dos ímpios – Juízo

Deus abençoe  você.

Profetas Maiores

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São Chamados de Profetas Maiores pela extensão dos livros proféticos, e não pela importância do profeta.

No total são quatro: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

Isaías – Filho de Amoz, nasceu Reino de Judá, ministério aproximadamente 740 a 700 a.C durante o reinados de Uzias,Jotão, Acaz e Ezequias.

Profeta Isaías
Significado do nome – Javé é salvação

Profeta Isaías.

Sua atividade profética teve como foco principal três grandes crises na história de Judá. Profetizou julgamento sobre habitantes de Judá não porque o povo negligenciou suas atividades religiosas , mas porque deixou de viver de forma ética e moral, ele transmitiu mensagem de consolo e esperança para os exilados na Babilônia. Profetizou que Deus livraria o povo de Judá das mãos dos assírios. Profetizou a restauração de Jerusalém, Judá e Israel.

Propósito: várias mensagens ao povo de Deus, então comissiona a exortar o povo a volta-se a Deus.

Profeta messiânico, em (Isais 9: 6) ele anuncia a vinda de um menino, chama de Maravilhoso Conselheiro. As pessoas não entendia porque Isaías falava que viria um Rei e que ele iria padecer e morrer, o povo não entendia esse paradoxo.

O livro do profeta Isaías é divido em três grandes blocos ou livrinhos: 1) Capítulos 1-39: Proto-Isaías ou Primeiro Isaías: antes do exílio do povo na Babilônia. 2) Capítulos 40-55: Dêutero-Isaías ou Segundo Isaías: do período do exílio. 3) Capítulos 56-66: Trito-Isaías ou Terceiro Isaías: do pós-exílio. São, portanto, uns 500 anos de história

Destinatários: Para os habitantes de Judá , também transmitiu uma mensagem de consolo aos exilados na Babilônia.

Profeta Jeremias – Nasceu cidade de Anatote, no território de Benjamim, ministério aproximadamente 626 a 586 a.C no reinado Josias

Profeta Jeremias
Significado nome – Javé exalta

O profeta jeremias anuncia o juízo na tribo de Judá, Reino do Norte havia sido dominado pela Assíria.

Alerta o povo, porque aquilo que aconteceu no Reino do Norte poderia acontecer com Reino do Sul.

Jeremias exerceu seu ministério em um mundo que estava passando por grandes mudanças. Assíria, Babilônia e Egito eram as três maiores potência da época. Assíria e Egito estavam perdendo força, enquanto a Babilônia estava em ascendência. Os acontecimentos envolvendo o povo de Deus e as nações ocorreu no contexto da luta entra essas potências. As cidades -estados menores sofriam pressão entre as potências para se declarar lealdade.

Apesar do conselho de Jeremias para que Judá se entregasse, do ponto de vista humano a rebelião do Reino do Sul contra Babilônia contribuiu para destruição de Jerusalém. Ele falará e o povo não ouvirá. Nabucodonosor toma a cidade e condena Jeremias. Profetiza que o povo não deveria fugir de Judá, eles fogem para o Egito e levam o Jeremias, onde ele morre longe de sua terra. Jeremias – Nunca foi imposto sobre um homem mortal fardo mais esmagador. Em toda a história da raça judaica, nunca houve semelhante exemplo de intensa sinceridade, sofrimento sem alívio, proclamação destemida da mensagem de Deus e intercessão incansável de um profeta
em favor do seu povo como se observa no ministério de Jeremias. Mas, a tragédia de sua vida foi esta: pregava a ouvidos surdos e só recebia ódio em troca do seu amor aos compatriotas.

O profeta também anunciou que Deus salvaria um remanescente de Seu povo por meio do exílio. Então quando o período de cativeiro terminasse, haveria uma maravilhosa restauração sob uma nova aliança (Jeremias 31:31-34). O Novo Testamento mostra que essa promessa encontra seu cumprimento pleno em Cristo (Lucas 22:20; 1 Coríntios 11:25; Hebreus 8:6; 9:15; 12:24).

Personalidade de Jeremias

Jeremias conhecido como um grande homem de Deus, permaneceu fiel ao chamado de Deus, amedrontou-se, desesperou-se,alegrou-se e louvor.Conhecido como profeta chorão.

Suas profecias são cumpridas.

Lamentações – Escrita pelo profeta Jeremias , escrito por volta 626 e 586 a.C, profetizou durante o reinado Josias, Joacaz, Joaquim e Zedequias, reis de Judá.

Mensagem do livro de Lamentações.

Aqui o profeta Jeremias relata sua tristeza do quando ver a cidade de Jerusalém sendo tomada por Nabucodonosor rei da babilônia, o livro é um lamento pelo que foi perdido.

Ele sustenta esperança no seu coração de que a Glória de Deus retornará a Israel.

Ele sustenta os temas principais:

A Soberania de Deus e a justiça de seus juízos.

Esperança e restauração após juízo.

Realidade da destruição.

Profeta Ezequiel – Família de Sacerdote, ministrou 593 a 571 a.C, no período do reinado Joaquim de Judá.

Ele Profetizou entre os exilados durante 22 anos, de 593 a 571a.C, no período de grande tribulação. O povo de Judá havia se voltado para idolatria e a ilegalidade depois da morte do rei Josias.

Ezequiel proclamou principalmente o juízo vindouro como resultado dos pecados do povo.

Profeta Ezequiel
Significado do seu nome – Deus fortalece

Após a queda de Jerusalém Ezequiel concentrou mensagem de esperança e restauração ao povo de Deus e Juízo para os inimigos.

Mensagens:

Profetizou durante o exílio da Babilônia, mostrando aos exilados o pecado que causou essa desgraça para Judá e Jerusalém, fala da destruição do Templo. Ele vai dá uma ênfase na restauração de Deus sobre seu povo, ressaltou a esperança futura e o perdão para o povo de Deus.

Destinatários:

O chamado de Ezequiel foi para pregar á casa de Israel, se aplica esta denominação aos habitantes de Judá, Reino do Sul.Embora o nome de Israel se aplique ao Reino do Norte, depois que a nação foi destruída pelos assírios, seus habitantes desapareceram no exílio, após essa época, Israel foi usada como referência para o reino do Sul.z

Profeta Daniel, Israelita, linhagem nobre e real (Dn 1:3), período do reinado de Ciro 605 a 536 a.C.

Profeta Daniel
Significado do seu nome ” Deus é meu juiz“

Considerado um profeta de classe alta, ele foi levado a corte de Nabucodonosor, ainda jovem, se destacou pela sua sabedoria, pelo seu temor a Deus e por conseguir interpretar os sonhos do rei .(4:1-37)

Ver que o rei Ciro é ungido de Deus.

No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, Daniel, chamado Beltessazar, recebeu uma revelação. A mensagem era verdadeira e falava de uma grande guerra. E numa visão veio-lhe o entendimento da mensagem.
Naquela ocasião eu, Daniel, passei três semanas chorando.
Não comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei nenhuma fragrância perfumada, até se passarem as três semanas.
No vigésimo quarto dia do primeiro mês, estava eu de pé junto à margem do grande rio, o Tigre.
Olhei para cima, e diante de mim estava um homem vestido de linho, com um cinto de ouro puríssimo na cintura.
Seu corpo era como o berilo, o rosto como o relâmpago, os olhos como tochas acesas, os braços e pernas como o reflexo do bronze polido, e a sua voz era como o som de uma multidão.
Somente eu, Daniel, vi a visão; os que me acompanhavam nada viram, mas apoderou-se deles tanto pavor que eles fugiram e se esconderam.
Assim fiquei sozinho, olhando para aquela grande visão; fiquei sem forças, muito pálido, e quase desfaleci.
Então eu o ouvi falando, e, ao ouvi-lo, caí prostrado, rosto em terra, e perdi os sentidos.
Em seguida, a mão de alguém tocou em mim e me pôs sobre as minhas mãos e os meus joelhos vacilantes.
E ele disse: “Daniel, você é muito amado. Preste bem atenção ao que vou lhe falar; levante-se, pois eu fui enviado a você”. Quando ele me disse isso, pus-me de pé, tremendo.
E ele prosseguiu: “Não tenha medo, Daniel. Desde o primeiro dia em que você decidiu buscar entendimento e humilhar-se diante do seu Deus, suas palavras foram ouvidas, e eu vim em resposta a elas.
Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias. Então Miguel, um dos príncipes supremos, veio em minha ajuda, pois eu fui impedido de prosseguir ali com os reis da Pérsia.
Agora vim explicar-lhe o que acontecerá ao seu povo no futuro, pois a visão se refere a uma época futura”.
Enquanto ele me dizia isso, prostrei-me, rosto em terra, sem conseguir falar.
Então um ser que parecia homem tocou nos meus lábios, e eu abri a minha boca e comecei a falar. Eu disse àquele que estava de pé diante de mim: Estou angustiado por causa da visão, meu senhor, e quase desfaleço.
Como posso eu, teu servo, conversar contigo, meu senhor? Minhas forças se foram, e mal posso respirar.
O ser que parecia homem tocou em mim outra vez e me deu forças.
Ele disse: “Não tenha medo, você, que é muito amado. Que a paz seja com você! Seja forte! Seja forte! ” Ditas essas palavras, senti-me fortalecido e disse: “Fala, meu senhor, visto que me deste forças”.
Então ele me disse: “Você sabe por que vim? Vou ter que voltar para lutar contra o príncipe da Pérsia, e, logo que eu for, chegará o príncipe da Grécia;
mas antes lhe revelarei o que está escrito no Livro da Verdade. E nessa luta ninguém me ajuda contra eles, senão Miguel, o príncipe de vocês. (Dn 10:1-21)

Interpretação de Daniel da escritura na parede. (5:1-31)

Sobrevivência de Daniel frente ao plano contra sua vida e o livramento na cova dos leões (6:1 – 28)

Profecias de Daniel e o fim dos tempos (12:1-13)

E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.
Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.
E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.
Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um deste lado, à beira do rio, e o outro do outro lado, à beira do rio.
E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando será o fim destas maravilhas?
E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas.
Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?
E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.
Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.
E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.

No Novo Testamento Jesus cita Daniel no Sermão do Monte (Dn 9:26-27 ; 11:31; 12:11 cf. Mt 24:15; Mc 13:14) . E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. (Dn 9:26)E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador. (Dn 9:27) profanação promovida por Antíoco IV Epífanio, e que prefigurava a profanação causada pelo general romano Tito na queda de Jerusalém. Alguns estudiosos falam que esta profecia de alguma maneira esta ligada ao anticristo do período de tribulação do fim dos tempos.

Caráter do profeta:

 Homem grato : Daniel glorificava o nome do Senhor e dava graças por ter o Senhor concedido entendimento a ele para interpretar o sonho do rei (Daniel 2:19-23). Homem fiel e obediente, orava, jejuava,(Dn10:2), é impossível ler o livro de Daniel sem reconhecer a mensagem clara de que Deus é soberano e o Reino é eterno. Passa o resto de sua vida na Babilônia fiel ao Senhor. Seu livro e literatura é apocalíptica.

Destinatários: Sua mensagem é fortalecimento e encorajamento aos judeus, também proporciona consolo e força através das gerações, diante das incertezas de cada época.

Daniel entra como profeta interpreta sonhos e se estabelece como servo do Senhor, ele encerra as divisões.

Deus abençoe você!

Salmo 116

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Este Salmo 116 provavelmente foi escrito pelo Rei Ezequias, foi um dos mais notável Rei de Judá, Reino do sul.  Filho de Acaz um rei mau, promovia idolatria, fechou as portas do templo de Javé e sacrificou seu próprio filho aos deuses pagãos.Ezequias reconheceu que não tinha como enfrentar aos ataques da Assíria a Jerusalém, então suplicou a Deus. Enviou Deus os seu anjos, onde venceria aos ataques de forma milagrosamente, sendo o exército assírio destruído. Deus fez um grande milagre ao Rei Ezequias, dando o livramento a saúde do Rei e aos ataques militares. Sua fama cresceu muito, e acabou aceitando para si toda a glória, não testemunhando a proteção Divina, sendo repreendido pelo Senhor através do Profeta Isaías. O Profeta Isaías deixou claro que os mesmos  babilônicos que saudavam,  haveriam de conquistar Jerusalém, isso não aconteceria durante sua vida, ou seja ele iria morrer.

Enquanto estava no poder Ezequias ficou muito doente, uma doença terminal. Então o Senhor enviou o profeta Isaías para pedir ele colocar a casa em ordem antes de morrer. Ezequias orou fervorosamente pedindo ao Senhor sua misericórdia para não morrer.  DEUS lhe enviou novamente o Profeta  Isaías falando que Deus lhe prolongou mais quinze anos e também garantiu que seu povo estava livre das ameaças da Assíria. Diante de todo o seu sofrimento e suas angustias, ele relata através deste Salmo testemunhal falando de todo o seu sofrimento, ele vai falar das angustias, ele relata que são angustias do inferno. 

Segue o Salmo 116

1. Amo ao Senhor, porque ele ouve a minha voz e a minha súplica

2. Porque inclina para mim o seu ouvido, invocá-lo-ei enquanto viver.

3. Os laços da morte me cercaram; as angústias do Seol se apoderaram de mim; sofri tribulação e tristeza.

4. Então invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, eu te rogo, livra-me.

5. Compassivo é o Senhor, e justo; sim, misericordioso é o nosso Deus.

6. O Senhor guarda os simples; quando me acho abatido, ele me salva.

7. Volta, minha alma, ao teu repouso, pois o Senhor te fez bem.

8. Pois livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés de tropeçar.

9. Andarei perante o Senhor, na terra dos viventes.

10. Cri, por isso falei; estive muito aflito.

11. Eu dizia na minha precipitação: Todos os homens são mentirosos.

12. Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?

13. Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor.

14. Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo.

15. Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.

16. Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas cadeias.

17. Oferecer-te-ei sacrifícios de ação de graças, e invocarei o nome do Senhor.

18. Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo,

19. nos átrios da casa do Senhor, no meio de ti, ó Jerusalém! Louvai ao Senhor.

Deus lhes acrescentou mais 15 anos em sua vida. Invocou o Senhor, descobriu que:

1° –  Deus é compassivo

2° –  Deus é justo

3° – Deus é misericordioso.

Note que quando ele narra esse Salmo, ele se prosta, ainda que você se rende, Deus está pronto a nos atender, trazendo o seu refrigero , o bálsamo, nos sustenta.Veja bem, Ezequias estava aflito, vide versículo 7 Volta, minha alma, ao teu repouso, pois o Senhor te fez bem, por isso fale com Deus, exorte Ele é generoso.
Veja versiculo 12  Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?Retribuir com toda honra e glória, porque Deus é bondoso, vejamos nossa família, saúde, amigos, pais e todas as maravilhas que ele nos oferece a cada dia. Devemos com fidelidade andar nos caminhos do Senhor. Ele assume um compromisso com Deus:

Reavivar – invoque o Senhor, cumprirei com os meus votos, oferece os sacrifícios:

Se comprometer – Invocar DEUS para a vida toda, vai andar na presença do Senhor na terra dos vivos.

Ser fiel – amar o Senhor, Pagar os votos  ao Senhor, na presença do teu povo

Quem ama o Senhor – tem o prazer em ter tempo pra Deus.- Quem ama procura agradar a Deus vivendo a sua Lei e santidade,  ou seja, obediente.

4. Um homem que experimenta um poderoso livramento divino (Sl 116.8). Ezequias recebe um tríplice livramento de Deus. Primeiro, o livramento espiritual. Deus livrou sua alma da morte. Ele estava num calabouço escuro e para ele raiou a luz. Ele estava preso com grossas correntes, e para ele sorriu a liberdade. Ele estava atormentado pelos seus pecados, e para ele brotou torrentes de perdão. Segundo, o livramento emocional. Deus livrou seus olhos das lágrimas. O choro, muitas vezes, é a confissão de impotência diante dos dramas da vida. Somos golpeados duramente por fatos e sentimentos e todo o nosso ser reage a essas trovoadas com chuvas de lágrimas. Terceiro, o livramento moral. Deus livrou seus pés da queda. Ah, como somos fracos! Como somos vulneráveis! Ou Deus nos segura pela mão, ou perecemos! Este trecho Pastor Hernandes Dias Lopes

5. Um homem que assume solenes compromissos com Deus (Sl 116.1,2,9). Depois desse poderoso livramento, Ezequias assume três compromissos com Deus. Primeiro, ele assume o compromisso de amar a Deus. Houve um reavivamento de amor a Deus em seu coração. Segundo, ele assume o compromisso de buscar a face de Deus enquanto viver. O Deus que nos socorre na aflição deve ser também o deleite do nosso coração nos tempos de bonança. Terceiro, ele assume o compromisso de andar na presença de Deus na terra dos viventes, ou seja, no mais hostil dos ambientes. Qual é o seu testemunho? O que Deus já fez em sua vida? Que tributo de gratidão, você trará hoje à presença de Deus?Este trecho Pastor Hernandes Dias Lopes

Vamos orar: Deus amado, bendito e o teu nome, te dou Graças pela oportunidade de está conhecendo a Tua Palavra e levando para nossos irmãos, Pai ajuda- me a entender e praticar a Tua Palavra corretamente, sem distorcer. Pai em tuas mãos coloco os jovens, crianças e idosos, que neste momento difícil estamos enfrentando, aquebranta os corações dos homens que não te conhece. Obrigada Pai por está  abrindo a minha mente, ajude-me a trazer a minha família para a tua servidão. Pai protege os profissionais de saúde, e todas as pessoas desamparadas neste momento difícil que os teus filhos estão passando, em nome de Jesus.Tudo é para honra  e Glória do Senhor!  seja feita a Tua vontade Pai.Que tudo seja para o avanço do Teu Reino.
Obrigada Pai.

Isaque Sua História

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Nome – Isaque

Nasceu – Canaã.

Significado do seu nome – sorri, seu nome é uma alusão ao foto de seus pais sorrirem quando souberam que já bem velhos iriam ser pais.

Pai : Abraão

Mãe: Sara

filhos: Esaú e Jacó

Cônjuge: Rebeca

Morreu: com 180 anos (Gn 35:29)

Curiosidade: Isaque o único dos Patriarcas que não teve seu nome mudado, nunca deixou Canaã e teve a vida mais longa.

Sua história começa no capítulo 15 de Gênesis, quando seus pais com idade bem avançada, o Senhor promete um filho.

Ocorre que Sarai era estéril, e como estava demorando a promessa do Senhor, Sarai permitiu Abraão tivesse um filho com sua serva Agar, nasce Ismael.

Sarai muda de nome para Sara, fazendo ela parte da aliança.

Já no capítulo 17: 19, Deus responde a Abraão.

Então Deus respondeu: “Na verdade Sara, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe chamará Isaque. Com ele estabelecerei a minha aliança, que será aliança eterna para os seus futuros descendentes.

Nasce Isaque

Isaque, seu nascimento está ligado com “o filho da promessa” (Gn 17:19), anunciado pelo próprio Deus aos seus pais (Gn 18:9-15).

Ismael zombou de Isaque, deixando Sara bastante irritada, fez um pedido a Abraão, que se livrasse de Ismael (Gn 21:10), este pedido deixou ele muito apreensivo, Deus o tranquilizou pedindo para atender Sara.

Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência.
Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua descendência. Gn 21:12-13

Sacrifício de Isaque ( ver História de Abraão).

Casamento de Isaque com Rebeca.

Abraão pede ara seu servo trouxesse uma esposa para seu filho Isaque, o casamento foi aceito por Rebeca, havendo entrega de presentes a noiva mãe e irmão. A ordem de Abraão ao servo, é a primeira referência no antigo testamento do mandamento, não poderia haver casamento com quem não pertencesse ao povo escolhido (Dt 7:1-4).

Mas Deus não tem apenas um propósito – a vontade de ter uma família; ele tem também os meios! Ele não quer apenas que seu Filho se case, mas também já determinou com quem ele se casará! Será alguém com a mesma natureza do Filho, já que a família será de semelhantes!

Rebeca não tinha pai, quem abençoou seu casamento foi seu irmão Labão.

Abraão reconhece que a promessa de Deus em formar uma nação se cumpriria com Isaque. Outro ponto interessante a observar é a vontade de Abraão, neste caso, de que Isaque não volte para o lugar de onde o Senhor havia mandado Abraão sair: uma terra idólatra. Abraão sabia que ele e sua descendência haviam recebido uma ordem de mudar para uma terra nova, aonde serviriam a Deus; e Deus não mudaria de opinião depois da morte de Abraão! Deus nunca agirá contrariando seus próprios princípios!

Gn 24.64,65: “Também Rebeca levantou os olhos, e, vendo a Isaque, apeou do camelo, e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É o meu senhor, respondeu. Então, tomou ela o véu e se cobriu.”.

Isaque, prontamente, submeteu-se à vontade de seu pai! Para Isaque o seu casamento cumpriria um propósito maior, não era meramente para o seu prazer, sua felicidade própria! Mas, submetendo-se à vontade de seu pai, como Jesus submeteu-se à vontade de Deus, Isaque amou aquela que seu pai lhe havia escolhido e amado primeiro!

Nascimento de Esaú e Jacó

Segue a certeza do cumprimento da aliança para as gerações seguintes.

E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor. Gn 25:23

Esaú – surgiu os edomitas

Jacó – surgiu os israelitas

De Jacó, saiu as ” 12 tribos de Israel”.

Isaque, filho obediente.

E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser;
Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai;
E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra;
Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.
Assim habitou Isaque em Gerar. Gn 26:2-6

Deus abençoe você!

Por que devemos orar pelos outros (Tiago 5:16).

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Tiago nos orienta, ” orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”.

Resolvi escrever sobre a importância da oração aos enfermos e do modo geral, porque ouvi ” ninguém precisa orar para ninguém, você mesma deve pedir direto a Deus, sem que ninguém peça para você.”

A doença física e a morte são resultados da queda do homem. Ao longo do antigo testamento oraram por cura. Em algumas oportunidades Deus curava de forma direta.E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e à sua mulher, e às suas servas, de maneira que tiveram filhos; Gênesis 20:17 ACF. Em a outras mediava a cura por meio de um profeta, Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: 5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos. 

A cura através de um apóstolo:

E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. Atos 3:1-8. Foi pelo precioso sangue de Cristo que aquele coxo firmou os tornozelos, não era por causa dos apóstolos que estavam subindo ao templo, más sim, pelo que estava dentro deles, ou seja, o Espírito Santo da verdade.

A Bíblia diz que devemos orar para que Deus, dê forças e esperanças aos enfermos. O poder da cura não vem do nós e sim de Deus. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado. Tiago 5:15 , Paulo também sempre pedia oração, Irmãos, orai por nós. 1 Tessalonicenses 5:25 .

A oração de intercessão é muito importante para o nosso lado espiritual, Jesus intercede por nós todos s dia mediante ao Pai. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós Romanos 8:34.

Paulo também nos ensina ,intercedendo pela necessidade espiritual uns dos outros. Por isso também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder; Para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. 1Ts 1:11-12.

Devemos orar pelos enfermos com muita fé e pedir a intervenção de Deus e nos submeter a Ele.Fazer que a nossa oração tenha eficaz , devemos pedir com humildade e fé em nome de Jesus Cristo.

Paulo fala da necessidade espiritual que devemos orar : E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos, como também o fazemos para convosco; 1 Tessalonicenses 3:12 … E fortaleça espiritualmente, Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que… Efésios 3:16-21

O objetivo da oração, é para que o nome de Nosso Senhor jesus Cristo seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus. Hoje Jesus está á destra do pai intercedendo por nós. Mesmo quando não ouvimos sua voz, Ele está intercedendo a nosso favor junto ao trono da graça, isso nos basta!

As tempestades não vêm para nos destruir, mas para nos fortalecer. As tempestades não são uma negação do amor divino, mas uma oportunidade para experimentar o livramento amoroso de Deus. Sempre aprendemos e amadurecemos com as nossas fraquezas, aprendemos a depender mais de Deus. Regozijemos a Deus, lhe dando toda honra e toda glória mesmo diante das nossas tribulações. Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Romanos 8:28

Deus é glorificado através das respostas que Ele dá as orações que lhe são feitas pelos crentes.

E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho.
O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”. João 14:13_14

Deus abençoe a cada um!

Amém.

Referências: Rev. Arioval Dias Casimiro

A Incredulidade (Marcos 6: 1:13)

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Vemos a incredulidade dos nazarenos.

Vamos considerar três situações: portas fechadas pela incredulidade, portas abertas pela proclamação do evangelho e portas fechadas pelo drama de uma consciência culpada. Portas fechadas pela incredulidade (Mc 6.1-6)J. R. Thompson fala sobre quatro fatos dignos de observação com respeito à incredulidade do povo de Nazaré: 482A inescusabilidade da incredulidade. Nesse tempo, Jesus já havia se manifestado plenamente ao mundo e havia operado muitos milagres em Cafarnaum, a trinta quilômetros de Nazaré.

A causa da incredulidade. O povo tornou-se incrédulo por causa da origem de Jesus. Viam-no apenas como o carpinteiro, filho de Maria, cujos irmãos e irmãs eles conheciam. Além do mais, Jesus não tinha estudado nas escolas rabínicas e eles não podiam explicar seu conhecimento nem seu poder. A reprovação da incredulidade. Jesus disse que um profeta não tem honra em sua própria terra. Seus irmãos não creram nele. Sua cidade não creu nele. Os líderes religiosos não creram nele. A familiaridade, em vez de gerar fé, produziu preconceito e incredulidade.A conseqüência da incredulidade. Jesus ficou admirado da incredulidade deles e ali não realizou nenhum milagre, em vez disso, deixou a cidade por causa da incredulidade. Enfermos deixaram de ser curados e pecadores deixaram de ser perdoados.Vejamos alguns pontos de destaque nesse texto: Em primeiro lugar, Jesus oferece uma segunda chance à cidade de Nazaré. Jesus já havia sido expulso da sinagoga de Nazaré no começo do seu ministério (Lc 4.16-30). Naquela ocasião quiseram matá-lo, então, Jesus mudou-se para Cafarnaum. Agora, Jesus vai outra vez a Nazaré, dando ao povo uma nova oportunidade.

Nazaré era o povo mais privilegiado do mundo, pois ali o Filho de Deus havia passado sua infância e juventude, vendo os nazarenos muito de perto a “[…] glória de Deus, na face de Cristo

(2Co 4.6).483 Por trinta anos, Jesus andou pelas ruas de Nazaré e o povo contemplou sua vida irrepreensível, mas quando lhes anunciou o Evangelho, eles rejeitaram tanto a mensagem quanto o mensageiro.

Em segundo lugar, o perigo da familiaridade com o sagrado. A familiaridade com Jesus produziu preconceito e não fé. Nada é mais perigoso para a alma do que se acostumar com o sagrado. A origem e a profissão de Jesus foram obstáculos para os seus compatrícios. William Barclay diz que, às vezes, estamos demasiadamente próximos das pessoas para ver a sua grandeza.484 Eles pensaram que o conheciam, mas seus olhos estavam cegos pela incredulidade. Egidio Gioia diz que na religião a familiaridade gera o desprezo por causa da inveja.

485Em terceiro lugar, o perigo do conhecimento separado da fé. O povo de Nazaré reconhecia que Jesus fazia coisas extraordinárias e tinha uma sabedoria sobre-humana. Eles fizeram três perguntas: donde vêm a Ele estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe é dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Eles tinham a cabeça cheia de perguntas e o coração vazio de fé. Porque eles não puderam explicá-lo, eles o rejeitaram.486 Eles levantaram muros para se defenderem do Espírito Santo.487 O contraste entre o humilde carpinteiro e o profeta sobrenatural foi muito grande para eles compreenderem. Então eles escolheram a descrença, uma escolha que deixou Jesus admirado (6.6).

488Em quarto lugar, a incredulidade fecha as portas da oportunidade para Nazaré. Jesus não permaneceu na cidade de Nazaré. Ele foi adiante. Ele não insistiu em arrombar a porta. Nazaré perdeu o tempo da sua oportunidade. Realizar milagres em Nazaré poderia não ter nenhum valor porque o povo não aceitou a sua mensagem nem creu que Ele vinha de Deus. Portanto, Jesus seguiu adiante, procurando aqueles que pudessem responder aos seus milagres e à sua mensagem.489 Jesus deixou Nazaré pela segunda vez, e não há menção de que tenha voltado lá. A maioria das pessoas pensa que tem ilimitadas oportunidades para crer, mas isso é ledo engano.

490Em quinto lugar, a incredulidade de Nazaré fecha as portas para os milagres de Jesus. Quão terrivelmente desastroso é o pecado da incredulidade. A incredulidade rouba do povo as maiores bênçãos. Jesus não pôde fazer em Nazaré nenhum milagre. O que significa este “Jesus não pôde?” Ele não podia querer, nessas circunstâncias. Ele também não deveria. Pois onde se rejeita o doador, a dádiva é sem sentido, talvez até prejudicial. Jesus não deveria, e por isso também não queria. Neste sentido não poderia.491 Como um princípio geral o poder segue a fé. Na maioria das vezes Jesus operou maravilhas em resposta e em cooperação com a fé.492Certamente isso não significa limitação do poder de Jesus, pois ninguém pode limitá-lo. Jesus não estava disposto a fazer milagres onde as pessoas o rejeitavam por preconceito e incredulidade. Cranfield diz que na ausência da fé Jesus não poderia fazer obras poderosas, segundo o propósito de seu ministério, pois operar milagres onde a fé está ausente, na maioria dos casos, seria meramente agravar a culpa dos homens e endurecer seus corações contra Deus.

493A incredulidade foi o mais velho pecado no mundo. Ela começou no Jardim do Éden, onde Eva creu nas promessas do diabo, em vez de crer na Palavra de Deus. A incredulidade traz morte ao mundo.

A incredulidade manteve Israel afastado da terra prometida por quarenta anos. A incredulidade é o pecado que especialmente enche o inferno. “Quem, porém, não crer será condenado” (16.16). A incredulidade é o mais tolo e inconseqüente dos pecados, pois leva as pessoas a recusarem a mais clara evidência, a fechar os olhos ao mais límpido testemunho, e ainda crer em enganadoras mentiras. Pior de tudo, a incredulidade é o pecado mais  comum no mundo. Milhões são culpados desse pecado por todos os lados.494

Portas abertas para a salvação.

Quando uma porta se fecha, Deus abre outras. Cinco fatos são dignos de destaque:Em primeiro lugar, Jesus amplia seu ministério comissionando os apóstolos. Jesus não chamou os apóstolos apenas para estarem com Ele, mas também para enviá-los a pregar e a expelir demônios (3.14-21). Agora, que já estão treinados, eles são enviados. Eles vão realizar seu trabalho em nome de Jesus, com a autoridade de Jesus, levando a mensagem de Jesus, como uma extensão da sua própria missão. Quem receber um desses mensageiros recebe o próprio Jesus (Mt 10.40).

Em segundo lugar, Jesus deu aos apóstolos a mensagem. Quando os apóstolos saíram a pregar aos homens, não criaram a mensagem; levaram a mensagem. Não levaram aos homens as suas opiniões, mas a verdade de Deus.495 O conteúdo da mensagem focava em três áreas distintas:Eles pregaram arrependimento. A mensagem do evangelho começa com o arrependimento.

Arrepender-se significa mudar de mente e logo adaptar a ação a essa mudança. O arrependimento não é lamentar-se sentimentalmente; é algo revolucionário; por isso são poucos os que se arrependem.496 Devemos chamar as pessoas ao arrependimento se quisermos seguir as pegadas dos apóstolos. Nada menos do que isso deve ser exigido. É impossível alguém entrar no Reino dos Céus sem passar pela porta do arrependimento. John Charles Ryle diz que não há pessoas impenitentes no Reino dos Céus. Todos os que entram lá sentem, choram e lamentam a sua triste condição espiritual. Eles curaram os enfermos ungindo-os com óleo. Os apóstolos pregaram aos ouvidos e aos olhos. Falaram e fizeram. Proclamaram e demonstraram. Eles tinham palavra e poder. A salvação é uma bênção que se estende ao homem integral, ao corpo e a alma. Os apóstolos ungiam os enfermos com óleo. O óleo era usado como um cosmético, remédio e símbolo espiritual. William Hendriksen entende que os discípulos usaram o óleo aqui não como remédio ou cosmético, mas como símbolo da presença, da graça e do poder do Espírito Santo.497 Nessa mesma linha de pensamento, R. A. Cole diz que o óleo é um símbolo bíblico da presença do Espírito Santo, e, assim, a própria unção é uma “parábola encenada” da  cura divina.498

Lenski é da mesma opinião e diz: “As curas sempre foram milagrosas e instantâneas –o óleo de oliva nunca opera dessa maneira”.499Eles expulsaram demônios. A libertação faz parte do evangelho. O Messias veio para libertar os cativos. Ele se manifestou para libertar os oprimidos do diabo e desfazer suas obras. O reinado de Deus não estava penetrando num vácuo de poder. Adolf Pohl diz que todo missionário que quer “conquistar” pessoas para Deus precisa dominar o “espaço aéreo” sobre a fortaleza (Ef 6.12; Rm 15.19; 2Co 10.4-6).

500Em terceiro lugar, Jesus deu aos apóstolos a metodologia. As atitudes e ações dos apóstolos deveriam reforçar a mensagem que eles iriam proclamar.501 Jesus ensinou alguns aspectos metodológicos importantes:Os apóstolos foram enviados de dois a dois. Isso fala de mútua cooperação, mútuo encorajamento, mútuo ensino e também de credibilidade do testemunho. A Bíblia ensina que é melhor serem dois do que um (Ec 4.9) e é pelo testemunho de duas pessoas que toda causa se resolve (Dt 17.6; 19.15; 2Co 13.1).

Os apóstolos deveriam confiar no provedor e não na provisão. Eles não deveriam levar túnica extra, alforje nem dinheiro. Deveriam confiar na provisão divina enquanto faziam a obra. Jesus estava lhes mostrando que o trabalhador é digno do seu salário. Jesus queria que eles fossem adequadamente supridos, mas não a ponto de cessarem de viver pela fé.

502Jesus alerta sobre o perigo da ostentação. Os mensageiros não deveriam ser temidos nem invejados. Eles não deveriam fazer da obra de Deus uma fonte de lucro.Os apóstolos deveriam ser sensíveis à cultura do povo. Deveriam comer o que se colocava na mesa e não deveriam ficar mudando de casa, enquanto permaneciam numa cidade. A hospitalidade era um dever sagrado no Oriente.503 Da hospitalidade faziam parte saudação, lavar os pés, oferecer comida, proteger e acompanhar na despedida.504 Os pregadores não podem violentar a cultura do povo ao pregar a eles a Palavra de Deus. O Evangelho deve ser anunciado dentro do contexto cultural de cada povo.

Em quarto lugar, Jesus ensinou que se deve aproveitar as portas abertas e não forçar as portas fechadas. Onde houvesse rejeição, os apóstolos não deveriam permanecer, ao contrário, deveriam seguir adiante. Era preciso buscar portas abertas. Paulo orou por portas abertas e onde elas se abriam permanecia pregando, mas onde elas se fechavam, ele ia adiante. O critério do investimento era o vislumbre de portas abertas.

Em quinto lugar, Jesus alertou sobre o perigo de rejeitar o evangelho.Os apóstolos deveriam sacudir o pó de suas sandálias e considerar aquele território pagão. William Hendriksen diz que o que Jesus está dizendo, nesse texto, é que qualquer lugar, quer seja uma casa, vila ou cidade, que recuse aceitar o evangelho, deve ser considerado impuro, como se fosse um solo pagão.505 Não há salvação fora do evangelho. Não há salvação, onde a Palavra de Deus é rejeitada.

Deus abençoe você.

Referências:

483 TRENCHARD, Ernesto, Una Exposición del Evangelio según Marcos, 1971: p. 72.484 BARCLAY, William, Marcos, 1974: p. 154.485 GIOIA, Egidio, Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos, 1969: p. 164.486 WIERSBE, Warren W., Be Diligent, 1987: p. 59.488 BARTON, Bruce B., et all. Life Application Bible Commentary. Mark, 1998: p. 158.489 BARTON, Bruce B., et all. Life Application Bible Commentary. Mark, 1994: p. 157.490 BARTON, Bruce B., et all. Life Application Bible Commentary. Mark, 1
487 POHL, Adolf, Evangelho de Marcos, 1998: p. 196.491 POHL, Adolf, Evangelho de Marcos, 1998: p. 197.492 BARTON, Bruce B., et all. Life Application Bible Commentary. Mark, 1994: p. 157.493 CRANFIELD, C.E.B., Gospel according to St. Mark. Cambridge University Press, 1977: p.494 RYLE, John Charles, Mark, 1993: p. 81.495 BARCLAY, William, Marcos, 1974: p. 158.496 BARCLAY, William, Marcos, 1974: p. 159.498 COLE, R. A., The Gospel According to St. Mark. Grand Rapids, Michigan, 1961: p. 109.499 LENSKI, R.C.H., Interpretation of St. Mark´s Gospel, Columbus, 1934: p. 155.500 POHL, Adolf, Evangelho de Marcos, 1998: p. 200.501 MULHOLLAND, Dewey M., Marcos: Introdução e Comentário, 2005: p. 103.497 HENDRIKSEN, William, Marcos, 2003: p. 298.502 WIERSBE, Warren W., Be Diligent, 1987: p. 60.503 BARCLAY, William, Marcos, 1974: p. 157.504 POHL, Adolf, Evangelho de Marcos, 1998: 

Referências: Livro Marcos o evangelho dos milagre Hernandes Dias Lopes